TCE libera licitação, e Eixo Anhanguera poderá ter ônibus elétricos

Tribunal, porém, fez exigências para permitir que o Estado retome o processo de aluguel

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Imagem mostra ônibus elétricos. (Foto: Divulgação / Metrobus)

O Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO) revogou na terça-feira (11) uma medida cautelar que proibia o prosseguimento da licitação da Metrobus para alugar 114 ônibus elétricos que vão operar na linha do Eixo Anhanguera, em Goiânia.

A decisão é do conselheiro Helder Valin e prevê que o Estado deve cumprir algumas determinações antes da continuação do processo.

Uma das exigências solicitadas é a validação da proposta superior ao valor máximo, que é estimado em mais de R$ 1,4 bilhão em qualquer percentual.

De acordo com o TCE, além da locação, a empresa também terá que arcar com a manutenção integral dos veículos, implantação e instalação da infraestrutura de recarga e suporte e adaptação da estrutura da oficina e da garagem.

Segundo a licitação, o contrato tem prazo máximo estimado em 16 anos e o valor inicial previsto para a locação de cada veículo é de 69 mil  por mês  – ou seja, um total de 7.866 milhões.

A suspensão do processo licitatório, inclusive, havia sido recomendada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), ainda em abril.

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