Defesa Civil aponta regiões com maior risco de enchente em Anápolis

Órgão faz monitoramento frequente para evitar que novas tragédias aconteçam

Isabella Valverde Isabella Valverde -
Amazílio Lino ficou inundada com a chuva do dia 23 de outubro. (Foto: Reprodução)

Uma semana após as fortes chuvas em Anápolis que tiraram a vida de três pessoas, as autoridades seguem monitorando outras áreas  de possível risco da cidade.

Rafael Farinha, coordenador de Defesa Civil do município revelou ao Portal 6 que o órgão observa diariamente os alertas de possibilidade de chuvas intensas, tempestades e ventos fortes emitidos pelos institutos de monitoramento nacionais, como o Inmet e a própria Defesa Civil nacional.

Segundo ele, “com base nisso vai filtrando as informações até que a gente emita alertas aqui também para os anapolinos, para as pessoas que estão aqui e podem ser afetadas por isso”.

A partir destes comunicados que anunciam um certo perigo, o órgão começa um monitoramento preventivo das áreas da cidade que possuem maiores chances de sofrerem com alagamentos, inundações e enxurradas.

“Alguns pontos a serem mais evidenciados, você tem ali próximo à chamada Marreta, na Vila Góis, você tem na Avenida Miguel João com a Amazilio Lino, que foi até onde aconteceu a tragédia com a questão dos carros, a gente tem outro ponto de monitoramento que é ali próximo ao Andracel Center, condomínio próximo à rodoviária”, afirmou.

“E praticamente em todas as áreas em que a gente tem a ocupação urbana maior e próxima dos cursos hídricos principais aqui do município, seja o Rio das Antas, e também o Córrego Cesário, Córrego Água Fria. Esses são os principais pontos que a gente fica em alerta para quando chove”, completou.

Diante do acompanhamento, Rafael Farinha explica que as equipes da parte da Administração pública da cidade também são comunicadas para que possam ficar preparadas.

“A gente faz esse monitoramento diariamente e a gente também informa conjuntamente aí para as equipes relacionadas a pasta da Administração pública, a Secretaria de Obras, Secretaria de Meio Ambiente, Serviços Urbanos, Integração Social, que são as principais secretarias envolvidas para encarar de frente alguma ocorrência com maior gravidade”, pontuou.

O coordenador afirma ainda que a Defesa Civil atua também em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar, com a Polícia Militar e as concessionárias Saneago e Enel, para ocorrências relacionadas com o fornecimento de água e energia elétrica.

“Todas essas equipes, a gente tem já uma integração através de canais  de comunicação, via WhatsApp, e-mail e telefone, para que a gente em tempo real possa identificar ocorrências e proceder o quanto antes a combater qualquer tipo de risco, trazendo maior segurança para a população”, enfatizou.

Rafael Farinha destaca ainda que todo este monitoramento está sendo intensificado devido as previsões de chuvas e queda de temperatura para esta semana.

Por fim, o especialista esclarece que “a gente tem monitorado tudo isso e entrado em contato com a população assim que a gente percebe alguma situação de anormalidade”.

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