Amigos e familiares falam sobre a infância e a trajetória de Ludhmila Hajjar, cotada para ser a próxima ministra da Saúde

Cardiologista de celebridades e autoridades do país, médica tem como uma das características mais marcantes a obstinação

Emilly Viana Emilly Viana -
A médica cardiologista Ludhmila Hajjar. (Foto: Folhapress)

Ela é diretora do Instituto do Coração, coordenadora de cardiologia no Hospital Vila Nova Star, professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e tem mais de 200 publicações científicas. Seu nome: Ludhmila Abrahão Hajjar, de 45 anos, cardiologista natural de Anápolis, que volta a ser cotada para ministra da Saúde, segundo reportagem do site Poder360.

Cardiologista de celebridades e autoridades do país, tem como uma das características mais marcantes a obstinação. É o que garante a empresária Juliana Caixe, amiga de infância de Ludhmila. “Ela sempre soube o que queria. Quando a gente tinha 10 anos e brincava nas ruas de Anápolis, já dizia: ‘vou ser cientista’. É uma inspiração para todos nós”, diz.

Ainda hoje, é a medica anapolina que Juliana e a família procuram a qualquer sinal ou problema de saúde. “É para ela que eu ligo, mesmo se estivermos sob os cuidados de um outro especialista. Ainda que esteja em uma rotina corridíssima, a Ludhmila é prestativa, alguém que você pode contar”, afirma.

Amir Hajjar também recorre à prima Ludhmila quando o assunto é saúde. Não é pelo parentesco, ele garante, mas sim pelo tratamento. “É muito humana. Faz o possível e o impossível para atender o paciente e acolher as pessoas”, relata.

Segundo Amir, o sucesso da prima se deve a dois traços importantes da personalidade dela. “É determinada como ninguém e está sempre se atualizando, buscando algo novo. Na USP mesmo, sempre está trabalhando em algo pioneiro, visitando outros países para trazer novidades”, aponta.

Ele confessa, porém, que está receoso com a exposição política que o cargo impõe. Em 2021, Ludhmila também foi cotada para ser ministra da Saúde, e chegou a se encontrar com o presidente Jair Bolsonaro (PL), mas acabou recusando a oferta após divergências com o governo federal na forma de condução do enfrentamento à pandemia.

Amir comenta que o episódio trouxe consequências para a médica. “Ela sofreu muitos ataques depois de ter recusado a proposta no ano passado. Política é complicado, as coisas mudam rápido”, afirma.

De acordo com o Poder360, a médica goiana tem o apoio do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP).

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