Vendedora que viralizou com desabafo sobre comissão recebida perde o emprego: “indignada”

Ela alegou que só aceitou a enfrentar tudo isso por ter pais idosos e um filho pequeno para cuidar

Gabriella Licia Gabriella Licia -
Raquel Silva Romualdo é vendedora no Rio de Janeiro. (Foto: Reprodução via Twitter)

Uma mulher fez um forte desabafo no Twitter sobre a baixa comissão que estaria recebendo como vendedora de uma loja e o caso viralizou a ponto dela ser mandada embora.

Raquel Silva Romualdo, de 37 anos, é carioca e explicou no tweet que estava revoltada por trabalhar no mesmo estabelecimento há dois anos e continuar recebendo pouquíssimo.

“É ridículo você trabalhar em uma loja vender quase R$ 40 mil e ganhar 193,00 reais de comissão. E o preço de uma sandália que eu vendo, vocês têm noção?”, disse.

A vendedora explicou que até as vendas realizadas em cartões de créditos – por causa dos juros das máquinas – a patroa queria descontar dela.

“Eu já cheguei a vender R$ 60 mil para ela no ano passado e recebi R$ 300. Na quinta, quando fechamos o valor de comissão do mês, calculamos que vendi R$ 38,7 mil reais e iria receber R$ 193 — mas eles queriam ainda descontar o valor da taxa das vendas feitas pela máquina de cartão de crédito. Fiquei indignada”, contou.

“Desde que entrei lá, minha patroa sempre dizia que nossa comissão seria de o,5%, mas que ela iria melhorar. Ela me pagava R$ 1,2 mil salário mais a comissão. Eu aindo pago R$ 11 para chegar até lá, moro na Penha. O tempo foi passando e este aumento nunca veio, então fiz esse post como desabafo, sem mencionar o nome dela ou da loja.”

O problema foi que mais de 122,5 mil pessoas se identificaram com o conteúdo postado sobre o pagamento injusto e, por ter viralizado, a empregadora ficou sabendo e preferiu mandar a mulher embora.

“Hoje de manhã tinha várias mensagens dela para mim, dizendo que eu sou preguiçosa, que ela estava se sentindo traída e que eu deveria ficar em casa e não precisava trabalhar mais”, relata a vendedora.

Rachel ainda mencionou ter um filho de oito anos, além dos pais idosos, para cuidar. Então, pela sede do dinheiro, acabou se mantendo refém por longas datas.

No entanto, a vendedora reconhece que é uma ótima profissional e torce para que encontre um novo emprego o quanto antes.

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