Essas são as profissões que devem permanecer aquecidas em Goiás em 2023
Área fiscal, redes sociais e Tecnologia da Informação estão entre destaques para o próximo ano, mas com novos desafios


À medida em que o ano vai chegando ao fim, é chegada a hora de refletir sobre o futuro profissional. Em Goiás, a tendência, tanto para os que querem entrar no mercado de trabalho quanto para os que desejam se aventurar em novos projetos, é que as profissões que se consolidaram neste ano sigam atrativas para 2023 – mas com ressalvas.
A diretora da Agregar Gestão de pessoas e especialista em Recursos Humanos, Maria Célia Klym Ferreira, indica que a maior demanda de trabalhadores no estado é para a área fiscal. Preencher um cargo de analista no segmento, com salário médio entre R$ 2.000 e R$ 4.500, é um dos maiores desafios das empresas atualmente.
“A questão fiscal no brasil é muito extensa e dinâmica, então a legislação muda a todo momento. Para esta função, além da graduação em contabilidade, é necessário que a pessoa esteja sempre se atualizando e que tenha bom raciocínio lógico para as constantes mudanças. É um profissional vital dentro da empresa, de muita responsabilidade”, afirma.
Outra profissão que não para de crescer nos últimos anos e que seguirá exigindo cada vez mais trabalhadores é a gestão de redes sociais. “Hoje, qualquer empresa, seja qual for vai precisar de alguém para gerir essas contas. A dificuldade aqui é achar alguém que realmente seja qualificada, pois muitos acreditam que sabem fazer apenas por serem usuárias das redes”, alerta.
Além disso, o segmento cria novas funções a todo momento ou arestas entre as já existentes. “Quem trabalha na parte de criação, por exemplo, não sabe administrar as redes e vice-versa. Porém, são funções complementares e pode ser difícil para o contratante definir essas diferenças e encontrar os profissionais certos, conforme os objetivos”, expõe.
Tradicionalmente, segundo a diretora, profissionais de Tecnologia da Informação (T.I.) são muito requisitados no mercado e a tendência é que a procura por eles no ano que vem se intensifique. Com altos salários e mais oportunidades de trabalhar em regime de home office, a profissão se tornou ‘poligâmica’ e tem recebido propostas até do exterior.
“Depois que o pessoal aprendeu a trabalhar de casa, eles não querem mais se prender a uma empresa. Hoje, alguns estão ganhando até em euro, pois, se o cara for bom no que faz, existem companhias de países como Portugal interessadas nele”, revela a especialista.