Ministério dos Direitos Humanos vai acompanhar situação de presos em ato golpista

Cerca de 1.500 manifestantes bolsonaristas foram detidos e levados a locais para serem identificados e encaminhados a prisões

Folhapress Folhapress -
Golpistas vandalizam o Palácio do Planalto, em Brasília. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

FÁBIO ZANINI
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, afirmou em nota divulgada nesta terça-feira (10) que irá fazer um acompanhamento da situação das pessoas presas em razão dos atos de vandalismo praticados durante a invasão de prédios públicos na praça dos Três Poderes, em Brasília, no domingo (8).

Cerca de 1.500 manifestantes bolsonaristas foram detidos e levados a locais para serem identificados e encaminhados a prisões.

“O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania informa que já está em contato com o Ministério da Justiça a fim de monitorar a situação das pessoas detidas após as arruaças que se deram em Brasília no último domingo. As prisões em flagrante estão sendo lavradas e as pastas irão atuar conjuntamente para que a legalidade sempre seja observada”, afirma a nota.

Em grupos de bolsonaristas, há denúncias de que os presos estariam sofrendo maus tratos e tendo seus direitos cerceados.

O ministério afirma que se alinha com a condenação dos atos golpistas. “A verdadeira defesa dos direitos humanos exige o repúdio ao golpismo e à violência promovida por grupos antidemocráticos e orientados pelo fascismo”, declara.

A pasta acrescenta que vê com preocupação a situação de todas as pessoas presas no país. “O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania gostaria de expressar sua preocupação com todas as pessoas deste país que se encontram presas -sem exceção- e que em sua grande maioria, são pessoas pobres e desamparadas.

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