Goiás terminou 2022 com 484 obras federais inacabadas, aponta TCU

Paralisações representam metade das obras realizadas no estado e já custaram mais de 1,37 bilhão aos cofres públicos

Emilly Viana Emilly Viana -
Via exclusiva para BRT em Goiânia. (Foto: Reprodução)

O ano de 2022 terminou com 484 obras federais inacabadas em Goiás. Os dados, divulgados pelo Tribunal de Contas da União (TCU), indicam que as paralisações representam metade dos projetos de infraestrutura do governo federal no estado. Em 2020, eles eram 33%.

O valor dos contratos relacionados a obras paradas em solo goiano já ultrapassa R$ 1,37 bilhão. De acordo com relatório do TCU, a maior parte das execuções não foram concluídas devido a “dificuldades técnicas por parte do tomador” e “paralisação por falta de pagamento à empresa executora”.

A maior parte é dos projetos inacabados são da área da Educação, um total de 135. Em seguida, estão Infraestrutura e Mobilidade Urbana, com 35, e Turismo, com 38. Os segmentos de Esporte (26), Saúde (21) e Saneamento (19) também se destacaram entre os afetados.

Entre as paralisações, estão algumas como as obras do corredor BRT Norte Sul, um convênio entre o Ministério do Desenvolvimento Regional e a Prefeitura de Goiânia. A parceria foi firmada em 2014 e tem vigência até o dia 21 deste mês.

Com objetivo de construir o trecho entre os terminais Cruzeiro e Isidória, o convênio tem valor superior a R$ 33 milhões. As obras deste trecho do BRT estão paradas desde novembro de 2021, com 2,96% executados, de acordo com o documento.

Também estão paradas a execução de um corredor de ônibus na Avenida T-7, em Goiânia, além da construção de quatro Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) no Jardim Real, Bairro Floresta, Solar Ville e Setor Grande Retiro.

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