Carnaval dos Amigos quer reunir mais de 120 mil pessoas em Goiânia neste ano

Evento, que já é tradição na cidade durante o feriado prolongado, deve superar público da última edição

Emilly Viana Emilly Viana -
Carnaval dos Amigos na Avenida 85, em Goiânia. (Foto: Divulgação)

Após dois anos sem edições, o tradicional Carnaval dos Amigos quer reunir mais de 120 mil pessoas em Goiânia neste ano. Os organizadores do evento, marcado para 11 de fevereiro, esperam público recorde diante da “emoção pós pandêmica”.

Ao Portal 6, o músico Xexéu, líder de um dos cinco blocos que compõe a festa, afirma que a tendência é que haja muitos ‘novatos’ na multidão nesta edição. “Já sentimos a energia e temos confiança que vamos superar a de 2020. É uma emoção pós pandêmica, de aproveitar o carnaval sem restrições e sem medo pela primeira vez depois deste período”, diz.

Neste ano, a folia volta ao seu formato tradicional com concentração a partir das 12h nos blocos e encontro de todos os participantes para o grande show na Avenida 85, às 18h. “É um ambiente familiar, onde a gente vê os jovens se divertindo, mas também encontra desde crianças a idosos. O público pode esperar muito samba e marchinhas”, destaca.

Os blocos oficiais da festa são Bloco dos Amigos; Bloco Café Nice; Pedacinho do Xéu; CarnaRock e Blokinho Aê. Eles estarão espalhados pelo Setor Bueno, Marista e Oeste, e vão montar uma estrutura oferecendo serviço de open bar completo, comidas à vontade, shows artísticos e DJs.

História

Com um grupo de 50 pessoas e apenas um bloco, o Carnaval dos Amigos teve início há 20 anos em uma chopperia tradicional da capital. A cada ano, o encontro passou a reunir mais adeptos ao cronograma carnavalesco que fazia falta na região.

Na última edição, realizada em fevereiro 2020, mais de 100 mil pessoas estiveram na Avenida 85 durante o evento. “Não tínhamos um evento tradicional como esse antigamente, que reunia tanta gente para celebrar o Carnaval. Foi um pioneirismo, agora está no calendário oficial da cidade e todo ano a gente vê a participação crescer”, aponta Xexéu.

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