Profissionais de saúde citam falta de materiais para atendimento em Anápolis

Enfermeiros destacam que são comuns carência de soro fisiológico, seringa, medicações e fios cirúrgicos

Aglys Nadielle Aglys Nadielle -
UPA da Vila Esperança. (Foto: Bruna Ariadne/Portal 6)

O atraso nos repasses às Organizações Sociais (OSs) que gerem as UPAs Alair Mafra (Vila Esperança) e Pediátrica e o Hospital Municipal Alfredo Abrahão têm resultado em consequências negativas que afetam o atendimento.

Ao Portal 6, profissionais relataram que há efeitos no estoque de insumos para atendimentos nas unidades.

Segundo os médicos, enfermeiros e atuantes da área, eles precisam “se virar com o que tem”, quando há falta. Os itens listados por eles como maiores problemas são soro fisiológico, seringa, medicações, fios cirúrgicos, e outros itens.

Um dos profissionais alegou ainda que ao menos cinco cirurgias foram canceladas em uma das unidades por conta da escopia cirúrgica, que estava queimada.

Sob condição de anonimato, uma trabalhadora da saúde relatou ainda que muitos funcionários faltam o trabalho por não estarem recebendo devidamente. A ação, em conjunto com a escassez de insumos, dificultam ainda mais a situação.

“Outros prestam atendimentos de baixa qualidade, pois os profissionais trabalham desmotivados, preocupados com os compromissos financeiros que tem data pra pagar, fora questão de manter os mantimentos em casa, o sustento”, contou.

Na última sexta-feira (13), a Prefeitura Municipal afirmou que fez a quitação dos débitos, mas segundo os profissionais, ainda faltam dois vencimentos a serem acertados.

Para o Portal 6, a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), justificou que “tem atuado para resolver qualquer problema, inclusive com a quitação do restante”, que segundo a pasta, aconteceu na sexta-feira (13).

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