Motoristas da Urban podem entrar em greve caso não recebam reajuste acordado

Companhia de transporte afirma que ainda não recebeu o repasse do Ministério do Desenvolvimento Regional, não sendo então possível pagar o reajuste

Isabella Valverde Isabella Valverde -
Greve pode se iniciar a partir de quinta-feira (22) (Foto: Urban/Divulgação)

Sem o contrato assinado mesmo após uma contraproposta ter sido feita pela Urban, os motoristas do transporte coletivo de Anápolis não descartam a possibilidade de uma paralisação dos serviços na cidade até que a situação seja regularizada.

A problemática que envolve a companhia e os profissionais teve início ainda no ano anterior, sendo motivada pela falta de um acordo para o reajuste da data base da classe.

Depois de muita espera, os trabalhadores conseguiram enfim chegar a um acordo com a Urban durante uma assembleia realizada no dia 25 de janeiro. No entanto, ao Portal 6, o presidente do Sittra, Adair Rodrigues, revelou que o contrato ainda não foi oficialmente firmado.

“Até agora nós não assinamos o acordo e o pagamento é para sair na semana que vem. Eu espero que vai ser cumprido com a gente, mas eu ainda não assinei o acordo e estou muito preocupado com isso daí”, afirmou.

“A semana toda eu estou no aguardo aqui na sede do sindicato aguardando, já mandamos o acordo mas eles ainda não devolveram assinado”, completou.

Diante dessa situação, o presidente do Sittra afirma que caso a problemática com o reajuste salarial não seja solucionada, os motoristas podem iniciar uma paralisação.

“Eu espero que seja cumprido, mas caso não cumpram, o sistema vai ser paralisado. Se não sair o reajuste que nós aprovamos em assembleia, o sistema para. Não é intenção do trabalhador parar o sistema, nós só queremos que cumpram os nossos direitos”, pontuou.

Diretor jurídico do Grupo São José, dona da Urban, Carlos Leão contou ao Portal 6 que até o momento, os R$ 5,8 milhões do Ministério do Desenvolvimento Regional, prometidos pelo prefeito Roberto Naves (PP), ainda não foram repassados, impossibilitando assim o pagamento do reajuste acordado.

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