Os desafios para o pleno atendimento de autistas em Anápolis

"Precisamos educar toda a sociedade para que aprendamos a conviver com as diferenças e a educação inclusiva tem um papel primordial nesse contexto"

Professor Marcos Professor Marcos -
(Foto: Reprodução)

Na última semana acompanhamos um caso de conflito entre moradores de um condomínio por causa do barulho emitido por uma criança com transtorno do espectro autista (TEA). O fato nos chama a atenção para a necessidade de ampliarmos as políticas públicas de atenção à população com TEA.

Outro tópico que tem nos gerado preocupação é a mudança do local de atendimento dos alunos com TEA, antes atendidos no Colégio Zeca Batista, e que deverão migrar para as dependências da APAE. Resguardada toda a nossa confiança na credibilidade das duas instituições, percebemos a necessidade de uma transição segura e dialogada caso a ideia se concretize.

O projeto piloto implantado no Colégio Zeca Batista é uma referência para muitos municípios justamente pela capacidade pedagógica e técnica da equipe envolvida, com ambientes adaptados, números de aluno por turma, e pela compreensão individualizada de cada estudante.

Precisamos educar toda a sociedade para que aprendamos a conviver com as diferenças e a educação inclusiva tem um papel primordial nesse contexto.

O fato é que ainda precisamos avançar muito no que tange ao atendimento de autistas adolescentes e adultos, inserção em políticas culturais e esportivas e apoio às famílias. Esse é um desafio do poder público e também da sociedade. Não é possível ignorar tão importante pauta!

Marcos Carvalho é professor, psicólogo e servidor público federal. Atualmente vereador em Anápolis pelo Partido dos Trabalhadores. Escreve todas às terças-feiras. Siga-o no Instagram.

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