Tradicional rede de farmácias em Goiás quase quebra e pede recuperação judicial; veja o que muda

Pedido foi feito à Justiça na comarca de Aparecida de Goiânia. Empresa promete manter o emprego de 540 colaboradores

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Farmácia Santa Marta, em Goiânia. (Foto: Facebook)

Após passar por uma série de crises financeiras, a tradicional rede de farmácias de Goiás Santa Marta emitiu um comunicado afirmando que entrou com um processo na Justiça, na comarca de Aparecida de Goiânia, pedindo a recuperação judicial.

Um das formas de ajuste para cumprimento do plano de recuperação será a desativação de 18 unidades localizadas em Goiânia e no Distrito Federal (DF), somando o desligamento de 350 colaboradores.

‘Os direitos dos colaboradores desligados estão assegurados. A empresa já elaborou todo o plano de operação e, nos próximos 90 dias, concluirá toda a reestruturação’, aponta o documento.

A medida, ainda de acordo com o comunicado, é resultado de dificuldades financeiras decorrentes da pandemia da Covid-19, em 2020, que ocasionaram o aumento da inadimplência do setor e cortes em algumas áreas.

A Santa Marta alega que as iniciativas são uma “alternativa necessária” e tem como objetivo evitar o fechamento das unidades.

Assim, 540 trabalhadores e 45 lojas permanecerão funcionando em Goiás e na capital do Brasil.

“Em breve, esperamos retomar o crescimento, e para tanto a empresa já elaborou todo o plano de operação com o tamanho e formato que deverá passar a operar”, conclui o comunicado.

 

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