Mercado de trajes para festa aquece neste começo de ano em Goiás

No Brasil, setor registrou um crescimento de 400% em 2022 na comparação com 2020

Maria Luiza Valeriano Maria Luiza Valeriano -
(Fonte: Reprodução/Márcia Azevedo)

A indústria de festa em Goiás voltou a se movimentar no mês de março, principalmente na área de trajes. Com o avanço da imunização contra o Covid-19, as restrições diminuíram e as festas aumentaram. Portanto, uma área dentro da indústria que vem sentindo os impactos positivos é a de roupas.

Segundo a Associação Brasileira de Promotores de Eventos (Abrape), esse setor registrou um crescimento de 400% em 2022 na comparação com 2020. Com isso, movimentou cerca de R$ 75,4 bilhões. Ainda de acordo com a entidade, o aquecimento deve continuar no ano de 2023.

Diante disso, os três primeiros meses do ano são os meses com mais bailes de formatura, considerando que os calendários universitários fecham no final do ano anterior. Além da alegria sentida pelos formandos nessa época especial, os profissionais da área também são beneficiados com a movimentação.

Kathleen Azevedo, empresária e sócia da loja de vestidos de festa Márcia Azevedo, localizado no Shopping Estação Goiânia, conta que teve um incremento de 60% na procura de vestidos de festa no mês de março. Kathleen destaca que a cada dez vestidos vendidos nesse período, seis são para formandas e convidadas de formaturas.

Locações

Se por um lado algumas lojas estão vendendo bem, por outro, as locações de vestido ainda avançam aos poucos. “No mês de março, deu uma melhorada”, explicou Tânia Silva, proprietária da Look Fashion, fazendo uma comparação com os meses anteriores.

Tânia afirmou que sua loja tem cerca de 50 locações por semana durante a alta temporada. Porém, esse foi o número registrado para o mês inteiro de março. “Talvez as pessoas estão procurando comprar vestidos”, indaga.

A falta do movimento usual também atingiu o negócio de Olindina Saraiva, que trabalha no mesmo setor. A proprietária da loja Fatalle aponta que o mercado está aquecendo, mas numa velocidade que não condiz com as expectativas.

“Muitas lojas fecharam durante a pandemia e agora estão todas abrindo de novo”, disse Olindina. “Espero que o mercado melhore mais, porque as contas não param de chegar”.

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