Goianos gastaram quase R$ 1 bilhão com bebidas alcoólicas em 2022

Estado está entre as dez unidades federativas do Brasil que mais desembolsaram com produtos desse tipos no país

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Bar na Avenida São Francisco, em Anápolis. (Foto: Reprodução/Instagram Fazendinha)

Sentar em uma mesa de bar para ‘beber uma’ é uma prática que os goianos não recusam nem tampouco medem esforços ou recursos para realizá-la. De acordo com o levantamento, só no ano anterior, os goianos desembolsaram R$ 912.298.522 milhões em bebidas alcoólicas. Isso mesmo, quase R$ 1 bilhão. 

Na prática, é como se cada morador de Goiás, considerando todas as idades, tivesse gastado, R$ 131,24 em bebidas alcóolicas em 2022.

O número foi calculado com base em dados divulgados pela plataforma IPC Maps, obtidos pelo Portal 6, sobre o dinheiro investido nesses tipos de bebidas no estado versus a quantidade de habitantes em Goiás.

Ao estratificar os dados sobre as demais unidades federativas do Brasil, Goiás não fica para trás e mostra que também é ‘bom de copo’. Dentre todos os estados, o território goiano ocupa a oitava posição com os maiores gastos em produtos alcoólicos.

Na frente, aparecem as seguintes unidades federativas: São Paulo (SP), Minas Gerais (MG), Rio de Janeiro (RJ), Rio Grande do Sul (RS), Paraná (PR), Santa Catarina (SC) e Bahia (BA). 

No comparativo com 2021, os gastos do estado com bebidas alcoólicas subiram 6,37%, representando um aumento de R$ 54.624.869 milhões. 

De acordo com Marcos Pazzini, responsável pelo estudo, a procura por bebidas alcoólicas tem crescido no Brasil desde a pandemia da Covid-19, em 2020. Segundo ele, a projeção é que o setor apresente uma alta moderada ainda em 2023. 

“Apesar da procura por bebidas alcoólicas estar muito ligada aos hábitos de consumo de parte da população — principalmente a mais jovem, que vincula diversão ao álcool—, o rendimento do trabalhador não acompanhou a variação da inflação e, portanto, a expectativa é de que outras categorias econômicas aumentem a participação no orçamento familiar em 2023”, observou.

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