Placa encontrada com bebê deixado em hospital chama atenção; veja o que estava escrito

Agora, criança segue aos cuidados médicos aguardando pela determinação da Justiça

Gabriella Licia Gabriella Licia -
(Foto: Ilustração/Aditya Romansa/Unsplash)

Um bebê recém-nascido foi deixado em um hospital, ao lado de uma placa, e a mensagem escrita à mão partiu o coração dos profissionais da saúde e de toda a internet.

O caso aconteceu em Milão, na Itália, e tem viralizado após Fabio Mosca, diretor de Neonatologia e Terapia Intensiva Neonatal da Policlínica de Milão, falar sobre a história.

Segundo o médico, existe um Berço da Vida (Culla per la Vita), que trata-se de uma estrutura planejada para que as mães em dificuldade deixem os bebês. Foi lá que o pequeno Enea foi deixado.

O bilhete que acompanhava o recém-nascido dizia as seguintes frases: “olá, meu nome é Enea. Eu fui deixado no hospital porque minha mãe queria ter certeza de que tudo estava bem e esteve junto comigo pelo maior tempo possível. Minha mãe me ama, mas ela não pode cuidar de mim”.

Rapidamente, os enfermeiros e plantonistas resgataram a criança e avaliaram o estado de saúde. Aparentemente, o pequeno estava saudável e pôde ser alimentado em segurança.

Fabio explicou que agora a Justiça italiana deverá avaliar qual a melhor e mais apta família a cuidar do neném. Neste período, Enea continuará aos cuidados médicos.

“O pequeno Enea permanecerá conosco pelo tempo necessário para que o Tribunal de Menores o confie a uma família adequada, geralmente algumas semanas são suficientes”, disse à mídia local.

“Uma mãe que abandona seu filho experimenta uma dificuldade que não entendemos e que, na rica Milão, deveria fazer todos pensarem sobre. É uma carta lúcida que expressa um desconforto e uma consciência de não ser capaz de oferecer o melhor ao seu filho”, destacou o diretor.

“Eu gostaria de dizer que sua jovem mãe ainda tem tempo para repensar e voltar para buscá-lo, sem consequências. Ela precisava de ajuda, mas agora ela não se sentirá sozinha, poderemos ajudá-la. Ela não precisa se preocupar”, continuou o profissional empático.

“Seu gesto de deixar esse bebê em um lugar seguro já mostra o amor que ela teve pelo filho. O mundo da saúde, as instituições, os serviços sociais não foram capazes de compreender seus sinais de desconforto — mas há tempo para se recuperar”, finalizou.

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