Goianas que tiveram malas trocadas pedirão indenização por prisão na Alemanha

Processo pedirá um ressarcimento por danos materiais, morais e à saúde vividos pelo casal

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Kátyna Baía e a esposa Jeanne Paollini que ficaram mais de um mês presas injustamente (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

As goianas, Jeanne Paolini e Kátyna Baía, que ficaram mais de um mês presas em Frankfurt, na Alemanha, após terem as malas trocadas por bagagens com drogas no Aeroporto Internacional de Guarulhos, pedirão uma indenização pela reclusão no país europeu.

Ao Uol, a advogada de defesa do casal, Luna Provázio, alegou que a apreensão aconteceu de forma precipitada e que, por isso, as mulheres querem uma indenização por danos materiais, morais e à saúde.

No Brasil, o processo será focado na reparação de danos por parte da companhia aérea, já que, segundo a profissional, as vítimas tiveram uma relação de consumo com a empresa, o que gera responsabilidade.

Até o momento, os celulares das mulheres continuam apreendidos pela justiça da Alemanha e não foram devolvidos.

“Na Alemanha, a polícia prendeu antes da hora, prendeu as pessoas erradas. Com isso, fica a pergunta: quem são os culpados? Isso ainda está pendente”, questionou a advogada.

De acordo com Luna, desde que retornaram ao país, no dia 14 de abril, Jeanne e Kátyna passam por tratamento psicológico e psiquiátrico e, somente agora, estão retomando a rotina.

“Estão retomando a vida, voltando a trabalhar, mas o foco é a saúde física e mental”, explicou.

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