Roberto diz que Prefeitura de Anápolis tem plano para acabar com alagamentos “até o final de 2024”

Afirmação do prefeito foi dada repercutindo lançamento do Plano de Macrodrenagem Urbana da gestão

Karina Ribeiro Karina Ribeiro -
Antonio Zayek e Roberto Naves. (Foto: Instagram/Antonio Zayek)

O prefeito Roberto Naves (PP) usou as redes sociais na noite da segunda-feira (14) para falar sobre um plano de ação da prefeitura que promete resolver uma situação crônica do município: os alagamentos.

Mas, nas palavras do chefe do executivo, não de forma paliativa, e sim para ‘resolver de vez os problemas de alagamentos em Anápolis’. A informação foi repassada há poucos meses do início do período de chuva, mas tem como horizonte e ponto final o ano de 2024.

A notícia foi dada durante o lançamento do Plano de Macrodrenagem Urbana – apresentado na manhã de segunda (14) no Centro de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia de Anápolis (Ceitec) e confeccionado pelo consultor ambiental, Antônio El Zayek.

Ao longo do vídeo, Roberto Naves ressalta alguns passos dados pela gestão nos últimos anos em direção a resolver problemas pontuais no município como a erosão da Vila Formosa, Avenida Universitária e o trevo do Recanto do Sol.

No entanto, a resolução de forma maximizada é apresentada na reta final do apagar das luzes da gestão que convive com o cenário degradante dos anapolinos há mais de seis anos .

Considerando que a iniciativa é trabalhada de forma integrada e estabelecida com Soluções Baseados na Natureza (SBNs) – conforme adiantado por Antônio ao Portal 6 – o estudo contará com três frentes: o Pró-Água  e a lei de desenvolvimento sustentável, conscientização da população e, por fim, uma cidade resiliente e adaptável ao ciclo do meio ambiente.

Em meio a isso, embora seja um trabalho que possa ser considerado de médio prazo, os desafios já batem na porta da angústia de moradores de regiões que, por anos a fio, assistem de forma impotente as águas varrerem a luta de uma vida inteira: como a Avenida Amazilio Lino com Miguel João. Para tanto, um empréstimo de R$ 100 milhões foi anunciado.

Entretanto, nesses pontos, de forma prática, visualmente frequentadores observam somente placas alertando sobre o perigo de alagamento na região. Somam-se a esses: Avenida Pedro Ludovico e Marginal Ayrton Senna.

“Até hoje, ninguém veio aqui para medir, para mexer, nem nada. Está todo mundo revoltado e saindo da região”, desabafou o proprietário de um salão de beleza da região Central”, Lázaro Neto.

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