“Eu sou branca, e os negros têm é inveja da minha cor”, afirma idosa presa em flagrante na UPA

Mulher teria iniciado uma confusão enorme após ser descrita como "parda" na ficha médica

Da Redação Da Redação -
Idosa foi encaminhada até a Central de Flagrantes de Valparaíso de Goiás (Foto: Reprodução)

A Guarda Municipal de Novo Gama, município da região Leste de Goiás, foi acionada na noite desta segunda-feira (21) para averiguar uma denúncia de racismo, praticado por uma idosa de 60 anos, que alegava ser de descendência portuguesa. O caso ocorreu em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h do município.

Portal 6 apurou que a confusão teria começado quando a mulher percebeu que, na ficha médica dela, constava que era parda. Revoltada, ela teria então dito estar ultrajada com a situação.

“Eu sou branca, e os negros têm é inveja da minha cor”, teria afirmado, segundo relatos de testemunhas.

A equipe médica tentou explicar para ela que provavelmente o erro se deu em virtude de algum problema de digitação, mas foram ignorados.

A idosa ainda afirmou ser de descendência portuguesa, que sequer necessitava estar lá, pois tinha plano de saúde, que o filho era advogado e ela ainda teria influência política. Chegou ainda a dizer que não adiantaria nada chamar as autoridades.

Apesar disso, a Guarda Municipal compareceu ao local, ouviu diversas testemunhas que confirmaram os fatos. Em sequência, encaminharam a suspeita para a Central de Flagrantes de Valparaíso de Goiás.

No trajeto, a mulher teria ainda ofendido os agentes, alegando que eles não tinham estudo e tampouco entendiam a respeito da Lei.

Ao chegar até a unidade policial, resguardou-se ao direito de permanecer em silêncio. Diante dos fatos, foi presa em flagrante pelo crime de racismo.

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