Buracos nas ruas de Anápolis seguem causando prejuízos para motoristas, mas luz se acende no fim do túnel

Ao Portal 6, empresa garantiu estar com força-tarefa operando para sanar problema; presidente da ARM destaca que cenário já foi bem pior

Davi Galvão Davi Galvão -
Buraco aberto pela Saneago, em Anápolis. (Foto: Portal 6/Isabella Valverde)

Os buracos espalhados pelas ruas de Anápolis se transformaram em um verdadeiro pesadelo para os motoristas, que constantemente se preocupam com a estrutura dos veículos e, por muitas vezes, a própria integridade física.

Ainda em julho, a Saneago afirmou ao Portal 6 que pretendia solver essas questões no máximo até o final do mês em questão. À época, o presidente da Agência Reguladora Municipal (ARM), Robson Torres, estimou que havia, no território anapolino, cerca de 1.800 buracos.

Já caminhando para o final de setembro, é notório que a projeção não se concretizou. Apesar disso, o cenário não é de todo negativo.

Isto porque, de acordo com Robson, ainda que um número oficial ainda não tenha sido divulgado, uma estimativa inicial da companhia é de que esse número tenha se reduzido para algo em torno de 200.

Em resposta à reportagem, a Saneago garantiu estar empreendendo uma força-tarefa para sanar esse problema no município e zerar as áreas problemáticos.

A empresa também sustentou não ter mais parceria com a Prefeitura de Anápolis para execução da recomposição asfáltica, no que se refere às manutenções nas redes de água e esgoto.

Perigo constante

Muito além de prejudicar apenas a estética do município, as avariações nas pistas representam um grave risco a quem trafega nas vias, especialmente os motociclistas.

É o caso, por exemplo, de Lorena Cristina de Melo, mulher de 38 anos que sofreu uma queda de moto ao passar por uma das tantas crateras abertas na cidade.

Ela contou, em entrevista ao Portal 6 que, no último domingo (24), ao fazer uma curva, se deparou com o enorme buraco na pista, sem qualquer tipo de iluminação ou sinalização, e acabou sendo lançada ao chão.

Lorena sofreu queimaduras de terceiro grau em diversas partes do corpo, sendo necessário passar por processo de raspagem e internação médica.

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