Treinador de vôlei preso por abusar de crianças é indiciado em Anápolis

Além dos crimes sexuais, professor também responderá por homofobia contra os adolescentes

Davi Galvão Davi Galvão -
Investigação foi conduzida e finalizada pela Polícia Civil. (Foto: Reprodução)

O treinador de vôlei Pedro Leandro Castro Pereira Araújo, foi indiciado pela Polícia Civil (PC) por crimes sexuais e de homofobia contra 18 crianças e adolescentes, em ações praticadas em Anápolis.

Em entrevista ao Portal 6, o delegado Jorge Bezerra, responsável pelo caso, explicou que ao longo da investigação foram ouvidas mais de 25 testemunhas e que, caso novas vítimas surjam, novos inquéritos serão abertos.

Desse modo, o professor, que já estava em prisão temporária, teve a penalidade convertida para preventiva.

“Entendeu-se que a liberdade desse investigado poderia trazer algum tipo de constrangimento ao eventual processo”, explicou o delegado.

“Ele foi indiciado por estupro contra dois alunos, uma série de importunações sexuais e constrangimentos, além de homofobia contra três”, complementou.

Ainda quando o caso veio a tona e o suspeito preso, o colégio Couto Magalhães, uma das unidades na qual Pedro ministrava aulas, sustentou que ele havia sido desligado do quadro docente e que a instituição estaria disposta a colaborar no que fosse possível com as investigações.

Relembre

Pedro, que residia em Goiânia, vinha para Anápolis atuar como professor de vôlei e, ao longo de meses, teria cometido os diversos crimes aos quais foi indiciado.

De acordo com Jorge Bezerra, o investigado seguia um método semelhante para todas as vítimas.

“Ele conquistava a confiança desses adolescentes por ser o técnico do time de vôlei. Uma vez que conquistava a confiança, passava a introduzir alguns atos invasivos na vida deles”, afirmou o delegado à reportagem.

Conforme relatado, o investigado teria chegado, inclusive, a mostrar fotos íntimas de um aluno para outro e, nos relatos mais graves, com o pretexto de massagem, ele apalpava a virilha e as nádegas das alunas. Além disso, ao dar uma carona para uma das vítimas, teria praticado sexo oral no menor.

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