O que seria de nós sem a Polícia Militar de Goiás?

"Essa força é de suma importância para manutenção da ordem e proteção da sociedade"

José Fernandes José Fernandes -
(Foto: Reprodução)

Durante um julgamento há dois dias, um Desembargador de Goiás declarou: “A Polícia Militar tem que acabar e instituir uma forma diferente de atuação na área da investigação e da repressão ao crime”.

O Governador reagiu imediatamente, exigindo respeito à instituição que ele comanda. Ele, inclusive, lembrou que a existência da polícia é constitucional. Ao rebater a fala, o Chefe do Executivo ainda afirmou que o Desembargador é desqualificado e atentou contra a Constituição e o Estado Democrático de Direito.

Houve repercussão nacional e uma nota de repúdio da corporação a essa fala.

Há três meses, concluí o CAESP (Curso de Altos Estudos em Segurança Pública) do Estado de Goiás. Formamos um seleto grupo de 50 pessoas, que reuniu representantes do Bombeiro Militar e das Polícias Militar, Civil, Penal e Científica.

Dentre os objetivos do CAESP estava a capacitação profissional, integração das forças coirmãs e elevação do nível de segurança do nosso Estado.

Como médico legista, servidor da Segurança Pública há 12 anos’, e agora “caespiano”, discordo veementemente dessa visão simplista do desembargador. Externo ainda minha solidariedade e respeito aos homens e mulheres da Polícia Militar de Goiás.

Essa força é de suma importância para manutenção da ordem e proteção da sociedade.

José Fernandes é médico (ortopedista e legista) e bacharel em direito. Atualmente vereador em Anápolis pelo MDB. Escreve todas às sextas-feiras. Siga-o no Instagram.

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