Hospital diz que não vai se pronunciar sobre morte de pessoas após comerem doces

Polícia Técnico Científica já coletou materiais na unidade para dar prosseguimento com a investigação

Davi Galvão Davi Galvão -
Hospital Santa Bárbara, no setor Jardim Europa, em Goiânia. (Foto: Captura/Google Street View)

O Hospital Santa Bárbara afirmou apenas, em nota, que não está autorizado a divulgar quaisquer informações referentes ao falecimento de Leonardo Pereira Alves, de 58 anos e da mãe dele, Luzia Tereza, de 86 anos.

Os dois vieram a óbito neste domingo (17) após consumirem doces de uma das unidades da Doceria Mariana Perdomo, em Goiânia.

Leonardo teria começado a passar mal por volta das 13h, três horas após ingerir os produtos do estabelecimento e foi encaminhado para o Hospital Santa Bárbara sentindo dores abdominais, vômito e diarreia. Ele chegou a ser internado, mas não resistiu.

Luzia também apresentou os mesmos sintomas e foi necessária a internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital, mas também acabou não resistindo.

Uma terceira vítima, nora de Leonardo, está gravida e também chegou a consumir uma parte dos produtos, sendo encaminhada para uma unidade hospitalar em Itumbiara.

Em tempo

O caso foi registrado na Delegacia de Investigações de Homicídio (DIH) no início da madrugada desta segunda-feira (18).

A Polícia Técnico-Científica já realizou a coleta de materiais para dar prosseguimento com a investigação.

Em nota, a doceria garantiu que não há “nenhum tipo de laudo ou exame pericial que associe seus produtos a riscos à saúde humana”.

Também informou que adota “critérios rígidos de segurança alimentar” e que o jurídico está tomando todas as atitudes necessárias para que a situação seja elucidada o quanto antes.

 

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