“Ninguém sabe”, diz filha de homem suspeito de morrer intoxicado com doce em Goiânia

Jovem condenou boatos inventados e pediu para que não sejam repassadas notícias falsas em nome da família

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Maria Paula Alves.(Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

Em meio a repercussões envolvendo a morte de uma mãe, de 86 anos, e o filho, de 58 anos, que faleceram, após supostamente ingerirem doces da Perdomo Doces, em Goiânia, a neta e filha dos envolvidos, Maria Paula Alves, se posicionou sobre o caso nas redes sociais.

Em uma publicação divulgada nos stories do Instagram, ela condenou boatos inventados e pediu para que notícias falsas em nome da família não sejam repassadas.

Na postagem, ela também afirmou que ninguém sabe ao certo o que aconteceu e que, mesmo que as mortes sejam decorrentes da comida, vários fatores podem ter cooperado para a ação.

“Ninguém (ninguém mesmo) sabe ao certo o que aconteceu. Se for mesmo da comida, ainda sim existe dentro disso uma gama gigante de possibilidade que pode ter acontecido”, explicou.

(Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

Já sobre o velório dos familiares, a jovem ainda afirmou que ambos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) e que não há previsão de quando acontecerá.

“Família e amigos, em relação ao velório, como ambos foram para o IML, não há previsão de quando vai ser. Posto quando eu tiver informações! Já agradeço também todo carinho e apoio que temos recebido. Quando for possível falaremos com todos!”, escreveu.

O caso aconteceu no domingo (17) e foi registrado na Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH) da capital.
Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, foi o primeiro a sentir os sintomas, por volta das 13h, cerca de três horas após ingerir o produto.

Ele teve dores abdominais, vômito e diarreia e foi levado até o Hospital Santa Bárbara, mas não resistiu e teve o óbito confirmado.

Já na madrugada desta segunda-feira (18), a mãe dele, Luzia Tereza Alves, que também estava internada na mesma unidade hospitalar que a vítima, também faleceu.

Uma outra familiar, que está gestante, e havia ingerido o item em poucas quantidades, chegou a ir para Itumbiara mas precisou retornar a capital para atendimento médico.

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