Falsa psicóloga suspeita de matar família envenenada será investigada por homicídio duplamente qualificado

Crime teria sido premeditado após término de namoro

Maria Luiza Valeriano Maria Luiza Valeriano -
Polícia Civil (PC) aponta que mulher tinha como intenção matar qualquer pessoa da família que consumisse o alimento envenenado (Foto: Captura/Instagram)

Amanda Partata Mortoza, de 31 anos, tida pela Polícia Civil (PC) como a responsável pela morte do ex-sogro e a mãe dele, será investigada por duplo homicídio duplamente qualificado.

A informação foi confirmada pela PC, que destacou a autoria da mulher. Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira (21), foi apontado que o primeiro qualificador seria a motivação do ato: o término do namoro com o filho de Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, a primeira vítima.

O delegado Carlos Alfama apontou que o ex-namorado havia terminado o relacionamento em agosto, o que teria incitado raiva por parte de Amanda. “A motivação foi o sentimento de rejeição que ela teve com o término. Ele havia pedido que ela não fosse mais para a casa dos pais com frequência, mas ela não aceitava”, destacou.

Desde então, toda a família passou a receber ligações e mensagens da mulher. Assim, o segundo qualificador é o meio utilizado para cometer o crime, sendo este o envenenamento.

Inicialmente, a teoria era de que a família havia ingerido o veneno por meio de doces adquiridos na Perdomo Doces. Contudo, a investigação aponta que há maior probabilidade de que a suspeita ministrou a substância fatal em um suco, por dissolver o veneno.  Entretanto, a Polícia Técnico Científico ainda não concluiu o laudo.

O ex-namorado não estava presente no momento. “Acredito que a intenção dela era matar qualquer pessoa que consumisse”, afirmou o delegado.

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