Ultrassom falso, chá revelação e roupas de bebê: entenda como Amanda Partata simulou gravidez à família do ex

Tática teria sido utilizada por ela em, ao menos, outros cinco relacionamentos

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Imagem mostra postagem sobre chá revelação e Amanda Partata. (Foto: Reprodução)

A falsificação de um ultrassom para simular uma gravidez e tentar se reaproximar do ex, o médico Leonardo Pereira Alves Filho, não foi a única artimanha colocada em prática por Amanda Partata, de 31 anos, suspeita de envenenar e matar o ex-sogro, Leonardo Pereira, de 53 anos, e a mãe dele, Luzia Tereza, de 86 anos, em Goiânia.

Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (29), o delegado responsável pelo caso, Carlos Alfama, revelou que, para continuar próxima a família do ex-companheiro, a falsa psicóloga chegou a realizar um chá revelação afirmando que seria mãe de uma menina.

De acordo com ele, além do evento, a mulher ainda instigava os familiares a passarem a mão na barriga dela e até a conversarem com o suposto feto.

“Ela chegou a fazer um chá de revelação de que seria uma menina. Ela convidou a própria família dela e, a todo momento, pedia para que a família passasse a mão na barriga dela, falasse com a filha dela e com isso ela mantinha uma proximidade com a família do ex-namorado”, explica.

Em uma busca domiciliar feita na residência da suspeita, na última quinta-feira (28), foram encontrados várias roupas de bebês, além de calçados e itens para simular a mentira.

Durante as diligências, a Polícia Civil (PC) encontrou exames de gravidez realizados por Amanda, referente aos meses de agosto e dezembro de 2023, que tinham como resultado negativo.

Ainda após ser internada depois do crime, a suspeita foi submetida ao exame de Beta HCG, o que indicava que a investigada não estava grávida e que o ultrassom apresentado por ela ao namorado era falso.

“Ou seja, com essa apreensão, é possível dar certeza de que ela nunca esteve grávida. Toda a situação de gravidez que ela forjou para a família era falsa, era forjada. Ela utilizava isso como artifício para se manter próxima da família”, destacou o delegado.

Vale destacar que a simulação de uma gravidez não foi algo recém elaborado por Amanda e que ela já teria usado táticas similares em outros relacionamentos. De acordo com a PC, cinco ex-namorados da investigada denunciaram terem sido vítimas do mesmo golpe.

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