Reviravolta em investigação aponta que homem pode não ter sido assassinado a pedradas em Anápolis

Horas antes, Jailton havia sido denunciado na Central de Flagrantes pela esposa por violência doméstica

Da Redação Da Redação -
Imagem de Jailton Nunes Cruz. (Foto: Reprodução)

Ao contrário do que as primeiras evidências apontavam, Jailton Nunes Cruz, de 45 anos, pode não ter morrido na região Central de Anápolis, muito frequentada por usuários de crack, a pedradas e pauladas na madrugada de terça-feira (16).

O que vinha sendo tratado como homicídio pela Polícia Civil, conforme apuração do repórter Jonathan Cavalcante, da Rádio São Francisco, pode, na verdade, ser fruto de uma morte acidental.

Isso porque ele teria sido convencido por usuários de drogas a subir em um poste para danificar uma possível câmera de monitoramento. A escolha por Jailton não foi ao acaso. Morador do povoado de Placas, em Pirenópolis, ele era novato na região.

Assim, ele teria subido no poste com a promessa de que receberia entorpecentes como recompensa e, na sequência, caído de cabeça.

Antes disso, os usuários de drogas já haviam tentado destruir a câmera de segurança atirando paus e pedras – que ficaram próximo ao corpo e induziu, num primeiro momento, a trilhar possibilidades de que ele tivesse sido vítima dos objetos. Entretanto, a perícia aponta para possível morte acidental.

Horas antes, Jailton havia sido denunciado na Central de Flagrantes pela esposa por violência doméstica. Ele não ficou preso porque ela desistiu de registrar a queixa.

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