Saiba quais ‘palavras-chaves’ foram pesquisadas na internet por Amanda Partata antes de matar família do ex

Em entrevista coletiva, Polícia Civil confirmou que buscas feitas pela suspeita antes do crime indicam que mortes foram premeditadas

Augusto Araújo Augusto Araújo -
Polícia Civil divulgou pesquisas feitas por Amanda Partata antes de crime. (Montagem: Reprodução)

A Polícia Civil (PC) divulgou quais foram as ‘palavras-chaves’ pesquisadas por Amanda Partata antes de matar o pai e a avó do ex-namorado, no dia 17 de dezembro de 2023.

As informações foram confirmadas em entrevista coletiva, realizada nesta quarta-feira (17), na Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH).

Conforme o delegado responsável pelo caso, Carlos Alfama, a advogada teria pesquisado “qual exame de sangue detecta [nome do veneno]”, na data em que o crime aconteceu.

No dia anterior, a suspeita também buscou por “tem como descobrir envenenamento” e se a substância que ela colocaria nos alimentos tinha gosto.

Dentro das pesquisas de Amanda, se incluíram “análise de material biológico” e “intoxicação alimentar mata”, o que indica que ela teria, de fato, estudado e premeditado os assassinatos.

As investigações da PC apontam que a advogada teria comprado 100 mL do veneno, uma quantidade suficiente para matar várias pessoas, visto que a substância é classificada como ‘potente’.

Dessa forma, o elemento utilizado pela suspeita é capaz de matar mesmo em pequenas doses, além de não apresentar sabor ou odor – ou seja, não pode ser detectado pelas vítimas.

Tendo todas essas informações, Amanda foi até a casa da família do ex-namorado, em 17 de dezembro, com bolos de pote adulterados, que tiraram a vida do ex-sogro, Leonardo Pereira Alves, e a mãe dele, Luzia Alves.

Você tem WhatsApp ou Telegram? É só entrar em um dos grupos do Portal 6 para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens. Basta clicar aqui e escolher.

PublicidadePublicidade