Opções de acesso ao DAIA se tornam pesadelo para motoristas: “não passa nem ambulância”

Moradores de Anápolis denunciaram a situação da estrada, que compõe o Anel Viário e deveria ser uma alternativa ao trevo principal

Samuel Leão Samuel Leão -
Estrada de terra que liga Setor Aeroporto ao DAIA, em Anápolis. (Foto: Reprodução)

Diversos trabalhadores anapolinos enfrentam um impasse diário. Por um lado, podem enfrentar um grande engarrafamento na entrada do Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA), pela GO-060 e, por outro, têm como obstáculo uma estrada de terra em péssimas condições.

Uma das principais forças motrizes de Anápolis, o distrito constitui uma grande parcela da oferta de empregos na cidade. No entanto, o crescimento da área não parece ter acompanhado a melhoria na logística de acesso.

Ao Portal 6, moradores fizeram denúncias da situação, que começa logo ao final da Avenida Presidente Vargas.

Segundo eles, a via de terra que passa atrás da CAOA – e que compõe o Anel Viário, tendo como missão justamente o descongestionamento do trevo – deveria ser uma boa opção para os motoristas, mas se tornou um pesadelo.

Início da pista de terra, no final da Avenida Presidente Vargas. (Foto: Reprodução/Google Street View)

“Aquela estrada está horrível, dificulta muito para passar e acaba que não vai Uber nenhum lá. Minha mãe mora lá perto e me preocupo porque, em alguns horários, não dá para passar nem ambulância”, apontou um anapolino.

Sendo assim, muitos acabam ficando reféns do forte trânsito na região do viaduto – especialmente nos horários de entrada, almoço e saída.

Outros leitores ainda sinalizaram a ocorrência de atoleiros e até acidentes causados pelas crateras no cascalho, que se aprofundam conforme caem as chuvas.

Em vídeo, enviado ao Portal 6, um dos moradores mostra a dificuldade que passou para trafegar pela região, especialmente durante as chuvas.

“Uma situação muito, mas muito difícil mesmo”, resumiu.

Sinalizada em vermelho a porção de terra da pista que faz acesso ao DAIA, em Anápolis. (Foto: Montagem/Google Maps)

Diante do cenário, a reportagem buscou esclarecimentos com a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), que sinalizou ser de responsabilidade da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (GOINFRA) o trecho em questão.

A GOINFRA, por sua vez, afirmou que iria sondar a área técnica para entender os trâmites, mas, não emitiu uma resposta em tempo hábil. O espaço segue aberto.

 

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