“Simpático e brincalhão”: colegas lamentam morte de adolescente na porta de colégio em Anápolis

Fotos, flores e tarjas pretas foram fixadas nas portas e muros da unidade de ensino

Samuel Leão Samuel Leão -
Imagem de Nicollas Lima Serafim, de 14 anos. (Foto: Reprodução)

“O último objetivo dele era arrumar um emprego para conseguir ajeitar a bicicletinha dele”. Essa foi a lembrança compartilhada pelo irmão mais novo de Nicollas Lima Serafim, de 14 anos, assassinado na porta da escola em que estudava na terça-feira (20).

O adolescente tinha quatro irmãos – sendo dois do mesmo pai e mãe (um mais velho e casado e uma irmã mais nova), além de outros dois que são filhos da madrasta. Como legado, deixou a lembrança do sorriso e das brincadeiras que fazia.

“O que ele mais gostava era da zoeira, ele zoava com a sua cara, mas você não achava ruim, ninguém achava ruim. As pessoas riam com ele, era um menino muito divertido”, desabafou.

“Ele me chamava de neguinha, era muito carinhoso. Gostava de jogar bola e andar de bicicleta, era muito querido”, revelou também uma amiga, que o velava.

Eles são apenas alguns integrantes dentre as dezenas de pessoas que compareceram ao velório do jovem ocorrido na Igreja Assembleia de Deus Ministérios Aliança Eterna, localizada no Parque Calixtópolis – onde a família mora. Em homenagem, coroas de flores também ornamentavam o local.

“Ele me chamava de neguinha, era muito carinhoso. Gostava de jogar bola e andar de bicicleta, era muito querido”, revelou outra amiga presente.

Apesar da escola não ter liberado os colegas para que pudessem comparecer na despedida do ex-aluno, alguns adolescentes foram à igreja de uniforme.

Outra forma encontrada pelos amigos para homenagear Nicollas foi fixar fotos, flores e tarjas pretas nos muros e portões da unidade de ensino.

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