Mãe e filho vão permanecer presos após a morte de estudante em porta de colégio em Anápolis

Juiz entende que suspeitos teriam instigado e dado início à briga, demonstrando "indiferença pela vida alheia"

Augusto Araújo Augusto Araújo -
Mãe e filho são suspeitos de terem dado início à briga na porta do Colégio Estadual Leiny Lopes de Souza. (Foto: Reprodução)

A Justiça de Anápolis decidiu por manter a prisão de Maria Renata das Merces Rodrigues, de 43 anos, e Kaio Rodrigues Matos, de 20 anos, apontados como suspeitos pela morte do estudante Nicollas Lima Serafim, de 14 anos, em confusão ocorrida na porta do Colégio Estadual Leiny Lopes de Souza, nesta terça-feira (20).

Conforme a decisão, emitida pelo juiz Renato César Dorta Pinheiro, mãe e filho foram encontrados com a faca e martelo utilizados para cometer o crime, o que contribuiu para a manutenção do enclausuramento de ambos.

Ainda segundo o documento, pesa o fato de que as agressões se deram nas proximidades da unidade de ensino, em plena luz do dia, “o que demonstra indiferença pela vida alheia, bem como indícios de premeditação nas ações perpetradas”.

Além disso, o relato do juiz indicou que a mãe e o filho mais velho teriam sido os responsáveis por instigar e dar início à briga que culminou na morte do adolescente.

A decisão destaca também que, conforme imagens de câmeras de segurança, “a custodiada [Maria Renata] já estava com seus dois filhos dentro do veículo. No entanto, em vez de seguir para sua residência, ela parou o veículo para permitir que seus filhos se envolvessem em uma briga”.

Dessa forma, o documento conclui negando a concessão de liberdade para ambos, para a garantia da ordem pública, e tornando a prisão em flagrante em prisão preventiva.

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