É comovente a história da garota que poderá ter o nome da mãe e tia na Certidão de Nascimento

Por dificuldades financeiras, ela pediu ajuda de parente para cuidar da menina

Maria Luiza Valeriano Maria Luiza Valeriano -
Irmãs buscam reconhecer vínculo socioafetivo em Mutirão de Goiânia (Foto: Reprodução/DPE-GO)

O sábado (24) foi uma data importante para Aldaisa Martins Santos, de 30 anos, que foi uma das diversas pessoas que buscaram atendimento no Mutirão de Goiânia. Isso porque ela, que abriu mão dos cuidados da filha há uma década, pôde iniciar o processo para reconhecer a irmã como mãe socioafetiva da criança.

Aldaisa teve o segundo bebê aos 18 anos, e, incapaz de cuidar da criança por conta de dificuldades financeiras, tomou a difícil decisão de entregar a filha para a irmã.

Jucicleia Alves Martins, de 34 anos, passou a cuidar da menina em Parauapebas, no interior do Pará e, desde então, a considera filha.

Atualmente com 10 anos de idade, com o intuito de oficializar a ligação perante a Justiça, as irmãs buscaram orientação jurídica durante o Mutirão sobre como incluir a mãe socioafetiva no Certidão de Nascimento.

“Ela já tem duas mães na vida real. Então, ela também deve ter no documento”, disse Aldaisa à Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO).

 

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