Entenda como casal realizou furto milionário em joalheria de luxo no Shopping Flamboyant

Eles foram presos cerca de 24h após o crime na cidade de Santo Antônio do Descoberto, no Distrito Federal

Maria Luiza Valeriano Maria Luiza Valeriano -
Casal foi preso nesta terça-feira (05) (Foto: Reprodução/PC)

Preso nesta terça-feira (05), o casal suspeito de furtar a joalheria Bulgari, no Shopping Flamboyant, em Goiânia, pode ser integrante de um grupo criminoso especializado com atuação interestadual.

De acordo com o delegado da Polícia Civil (PC), Altair Gonçalves Junior, em coletiva realizada na manhã desta terça-feira (05), a dupla é composta por um homem, de 34 anos, e uma mulher, de 28, ambos goianos e moradores do entorno do Distrito Federal (PF).

O casal analisou o movimento do shopping antes de realizar o crime, registrando os horários de troca de segurança e o melhor momento para invadir.

Então, o suspeito passou a noite no shopping e, pela madrugada de domingo (03), quebrou o teto e realizou o furto.

(Foto: Reprodução/PC)

Em seguida, um comparsa, que não foi identificado, passou pelo local e o buscou de carro. A cena foi registrada por câmeras de segurança.

De acordo com o delegado, há mais pessoas envolvidas no crime, que possui indícios de atuação de grupo especializado em furtos do tipo.

Segundo apurado na investigação, há casos com modus operandi parecidos em outros estados, o que aponta para uma possível atuação interestadual do grupo criminoso.

Carro utilizado no crime (Foto: Reprodução/PC)

Por meio do veículo, assim como cruzamento de dados, foi possível rastrear o carro até Santo Antônio do Descoberto, onde a PC encontrou o homem e realizou a prisão em flagrante.

O delegado aponta que, no ato da prisão, o suspeito quebrou o próprio celular, já ciente de que seria analisado na investigação. Vale ressaltar que o homem possui uma ficha criminal extensa, incluindo homicídio, tráfico de drogas, porte de arma de fogo e outros furtos.

Logo em seguida, foi realizada a prisão da mulher, que atuou na organização do crime e dispersão das joias. A PC ainda não registrou atuação criminal anterior por parte da suspeita.

“A princípio, não há suspeitas de envolvimento de funcionários do shopping ou da loja, mas a investigação está em andamento”, disse Altair Gonçalves.

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