Jovens suspeitos de furtar cerca de R$ 3 milhões em joalheria de luxo iriam ganhar entre R$ 10 mil e R$ 50 mil, diz delegado

Eles não tinham antecedentes criminais e foram cooptados por dupla já experiente neste tipo de delito

Karina Ribeiro Karina Ribeiro -
Joalheria foi furtada durante a madrugada, em Goiânia. (Foto: Eduardo Araújo/Google)

Dois jovens de 20 anos que executaram o furto de R$ 3 milhões em uma joalheria de luxo no Shopping Flamboyant iriam receber, cada um, entre R$ 10 mil a R$ 50 mil. Eles foram presos nesta quinta-feira (07), quatro dias após o episódio.

De acordo com o delegado, Altair Gonçalves, eles não possuem antecedentes criminais e, exatamente este fator, foi considerado um chamariz pela dupla responsável por arquitetar toda a trama e presa na segunda-feira (04) – cerca de 24 horas após o furto.

Conforme o delegado, os jovens receberam algumas instruções dos líderes e foram até o centro comercial um dia antes para observar a dinâmica do lugar. Eles passaram algumas horas dentro do Shopping Flamboyant quando um deles entrou em uma loja de roupas, próxima à joalheria, e se escondeu entre tapetes e araras até que o estabelecimento fechasse, às 22h.

De madrugada, abriu um buraco no gesso do teto e, pelo ducto de ventilação, chegou até a joalheria, roubando cerca de R$ 3 milhões que foram colocados em uma mochila.

No retorno pela mesma instalação de ventilação, o jovem avançou um pouco mais e desceu em um cômodo onde haviam produtos de limpeza. De lá, encontrou uma escada e saiu do centro comercial.

Do lado de fora, o comparsa o aguardava com um veículo e seguiram para Santo Antônio do Descoberto, no Entorno do Distrito Federal.

Dinâmica

Conforme o delegado, os jovens foram cooptados por uma dupla, formada por uma mulher de 28 anos e um homem, 34, que também moram em Santo Antônio do Descoberto.

Eles, que foram presos na segunda-feira, são investigados por outros crimes envolvendo furtos em joalherias e lojas de artigo de celular. Entretanto, eles apenas arquitetam, fisgando jovens de baixa renda, sem antecedentes criminais, prometendo quantias de dinheiro pelo crime.

Joias

Altair explica ainda que parte da volume de joias foi recuperado, mas que a contabilização ainda não fechada por parte da joalheria. O restante, os líderes não passaram informações sobre o destino das joias.

 

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