Polícia indicia mãe e padrasto que torturaram bebê de 1 ano até a morte

Casal é investigado por ter arrancado as unhas da criança, além de espancá-lo e queimá-lo com cigarro

Thiago Alonso Thiago Alonso -
Criança tinha claros sinais de espancamento e tortura. (Foto: Reprodução)

A Polícia Civil (PC) indiciou por tortura qualificada a mãe e o padrasto de um bebê, de apenas 01 ano, que morreu no dia 10 de abril.

O inquérito foi concluído na última quinta-feira (18), e posteriormente encaminhado à Justiça.

O casal está preso desde o dia 08 de abril, quando levaram o menino para uma unidade de saúde em Quirinópolis, no Sudoeste goiano.

A criança apresentava claros sinais de tortura, com queimaduras de cigarro, mordidas, hematomas pelo corpo e com as unhas dos pés arrancadas.

Os responsáveis pelo menino explicaram para a equipe médica que ele teria se machucado ao cair enquanto brincava, assim como as mordidas que, segundo a mãe, teriam sido feitas pelo filho mais velho, de 05 anos, visto que eles dormiam juntos.

No entanto, os profissionais não acreditaram na história, notando os claros indicativos de espancamento, acionando o Conselho Tutelar em conjunto com a Guarda Civil Municipal (GCM).

O padrasto, de 21 anos, fugiu do local assim que as autoridades chegaram, sem prestar depoimento sobre o ocorrido.

No entanto, a Polícia Civil (PC) o localizou, prendendo tanto ele quanto a mãe em flagrante.

Após isso, o bebê foi encaminhado para o Hospital Materno Infantil de Rio Verde e, em seguida, por meio de uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) móvel, para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (HUGOL), em Goiânia.

Infelizmente, em decorrência dos espancamento e hematomas, o garotinho não resistiu, indo a óbito menos de três dias depois, no dia 10 de abril.

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