Personal trainer aponta diferenças das academias americanas para as brasileiras

De Olinda, Pernambuco, a brasileira, que atua na área da educação física já há 15 anos, decidiu aprimorar os conhecimentos no exterior

Isabella Valverde Isabella Valverde -
Joana Barros é personal trainer e fez um curso de três meses nos EUA. (Foto: Arquivo Pessoal)

Se mudar para um novo país sempre é um desafio, mas chegar em outro lugar e notar o quão diferentes são os costumes, pode acabar gerando um choque inicial. Foi o que aconteceu com a personal trainer brasileira, Joana Barros. 

De Olinda, Pernambuco, ela, que atua na área da educação física já há 15 anos, decidiu aprimorar os conhecimentos nos Estados Unidos, com um curso intensivo de três meses em que pôde não somente relembrar tudo que viu na época da faculdade, como aprender sobre os costumes no exterior. 

Em entrevista concedida ao programa Vem Comigo, do Portal 6, Joana contou um pouco sobre as diferenças percebidas nos hábitos dos brasileiros e americanos, assim como nas academias do país. 

Não precisou de muito tempo no destino para ela perceber que por lá, as pessoas se alimentavam mal, além de também serem sedentárias. Isso, claro, contribui para que a população adoeça com mais facilidade. 

“Você sempre vai ver uma pessoa com um copo na mão ou dentro do carro com um copo, um refrigerante, com alguma coisa do tipo. Até os alimentos daqui, eles são mais ricos em açúcar, tem mais sódio, processado, muita coisa enlatada, então o nível de sódio é lá em cima. Isso colabora para doenças como hipertensão, o caso do açúcar, para diabetes”, destacou. 

Como consequência de tais hábitos, Joana notou que nas lojas americanos acontece o oposto das brasileiras, tendo mais roupas plus size do que aquelas consideradas “padrão”. 

“Eu vi muita roupa para obeso e pouca para gente magra. E no Brasil é o contrário, a gente vê muita roupa para gente magra e quem está em sobrepeso, quem é obeso, tem muita dificuldade de achar roupa”, comentou. 

Além destas diferenças, as academias também podem causar uma certa estranheza para os brasileiros que estão acostumados com a presença dos instrutores. 

“Aqui nos Estados Unidos, não tem professor de educação física em sala. O que tem são os equipamentos, que são maravilhosos, geralmente tem muita opção, são muito modernos, e você ganha o direito de treinar e tem que contratar o personal trainer, que eu acho que é o ideal”, apontou. 

Joana conta que por lá, a pessoa contrata o treino e o professor explica de uma forma bastante geral. Assim, os alunos acabam saindo da sala com mais dúvidas do que quando entraram. 

“Então o ideal é a pessoa realmente contratar um personal para que aquele treino seja aprendido aos pouquinhos. Não tem como em 30 minutos eu explicar um programa de treinamento, como regular as máquinas, e você lembrar e não ter acesso ao personal para tirar dúvidas”, explicou. 

Assista ao Vem Comigo na íntegra:

Você tem WhatsApp ou Telegram? É só entrar em um dos grupos do Portal 6 para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens. Basta clicar aqui e escolher.

PublicidadePublicidade

+ Notícias