Denúncia de perturbação ao sossego sai do controle e policiais são hostilizados e agredidos por família

Envolvidos foram conduzidos para a Central de Flagrantes, onde foi descoberto que mulher já contava com inúmeras passagens pelo mesmo fato

Da Redação Da Redação -
Policiais foram agredidos por mulher, enquanto detinham pai e filho. (Foto: Reprodução)

O domingo de Páscoa (31) começou com uma grande confusão durante a madrugada, causada pelo alto volume do som em uma residência localizada no bairro Santo André, em Anápolis. O caso envolveu a polícia, que não escaparam das ofensas e agressões.

Tudo teria começado por volta das 18h deste sábado (30), quando o alto barulho vindo do imóvel começou a incomodar um vizinho.

A noite foi passando e como o som alto não cessava, a vítima decidiu acionar a Polícia Militar (PM) para que a perturbação pudesse enfim acabar.

Logo que chegou ao endereço indicado, a equipe policial foi hostilizada pela família residente no imóvel, que recebeu os agentes com ironia e ofensas.

Com visíveis sinais de embriaguez, um homem, de 49 anos, teria ficado alterado ao solicitarem a documentação pessoal para a ocorrência, proferindo palavras de baixo calão e insinuando que os policiais fariam algo contra a esposa dele.

O suspeito ainda instigava o filho, afirmando que a equipe iria prendê-lo pelo simples fato de ser tatuado.

Enquanto entrava na residência, o homem afirmava que os agentes eram “safados, filhos da puta”. Incentivado pelo pai, o jovem, de 20 anos, também começou a proferir ofensas, disparando palavras como, “hoje é meu aniversário policiais filhos da puta, vão pegar ladrão”.

Diante da situação, os militares solicitaram apoio para a apreensão do som, momento em que a mulher, de 37 anos, também se exaltou, segurando o portão e garantindo que ninguém entraria na casa.

Apesar da tentativa de impedir a ação, o equipamento foi apreendido e pai e filho foram detidos quando, inconformada, a suspeita agrediu os policiais, sendo necessária força física para controlá-la.

A família foi encaminhada para a Central de Flagrantes, onde foi identificado que a mulher já contava com inúmeras outras passagens por perturbação ao sossego.

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