Paciente denuncia falta de profissionais e superlotação no Cais Urias Magalhães, em Goiânia

Prefeitura contesta e diz que ausência é, apenas, de técnico de enfermagem

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Imagem mostra salas vazias em o Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (Ciams) do setor Urias Magalhães, em Goiânia.  (Foto: Reprodução)

A manhã desta quinta-feira (02) está sendo marcada por superlotação, ausência de médicos e enfermeiros culminando em longas horas de espera para pacientes que aguardam atendimento no Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (CIAMS) do setor Urias Magalhães, em Goiânia.  A Prefeitura, por sua vez, contesta a informação.

Ao Portal 6, um paciente revelou que chegou na unidade por volta das 06h30, mas que, quase quatro horas depois, ainda não passou por uma consulta médica.

De acordo com ele, a explicação dada pela unidade é que o local está sem médicos e enfermeiros e que pelo menos 20 pessoas também estão à espera.

“A emergência está suspensa. Estão fazendo triagem, depois dispensam as pessoas e estão mandando elas para outras unidades de saúde”, diz. 

Em vídeo enviado à reportagem, é possível ver várias salas do CIAMS vazias enquanto a ala de espera é ocupada por diversos pacientes, que aguardam serem chamados. 

Segundo ele, a unidade de saúde afirma que o retorno à normalidade acontecerá apenas a partir das 19h, com a chegada de profissionais.

No entanto, no momento e conforme a denúncia, os atendimentos estão sendo feitos apenas na ala pediátrica e na vacinação de influenza. 

Leia nota da Prefeitura na íntegra: 

A Secretaria Municipal de Saúde esclarece que não há falta de médicos no Cais Urias Magalhães. A unidade trabalha com quadro completo sendo quatro clínicos e um pediatra. O problema, registrado no início da manhã, foi a falta de técnico de enfermagem, por questões de saúde. Para reforçar o trabalho dos três técnicos que estavam na triagem, foi feito o remanejamento de profissionais de outras unidades de saúde. No momento, o atendimento segue normal, embora a unidade esteja trabalhando com sua capacidade máxima por conta da grande demanda de pacientes com sintomas gripais e de dengue.

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