Entorno do Aeroporto de Goiânia deverá ganhar novos investidores; entenda

Ação acontece após Prefeitura da capital definir região como sendo polo de desenvolvimento econômico

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Aeroporto de Goiânia. (Foto: Infraero/Divulgação)

As empresas instaladas no Entorno do Aeroporto Internacional de Goiânia, o Santa Genoveva, contarão, a partir de agora, com uma série de benefícios fiscais. 

Isso porque a região foi designada pela Prefeitura da capital como sendo oficialmente uma “Aerotrópole”, ou seja, um polo de desenvolvimento econômico. 

De acordo com a concessionária responsável por administrar o aeroporto, a CCR Aeroportos, a iniciativa tem como objetivo impulsionar as atividades na área de aviação na capital, promover a colaboração entre os setores e a capacitação de mão de obra, além de atrair investimentos e fomentar pesquisas tecnológicas. 

Conforme divulgado pela iniciativa, o projeto prevê que as empresas instaladas nas proximidades tenham redução do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) de 5% para 2%, isenção do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) em 60% por 10 anos, 40% em até 20 anos e 30% depois desse período. 

Ainda, a proposta também propõe a isenção total do Imposto sobre a transmissão de bens imóveis (ITBI) na primeira aquisição de imóvel voltada à implantação do empreendimento, mediante o prazo de 03 anos para o início da atividade. 

A nova medida também estabelece estratégias e prevê investimentos conjuntos, compartilhamento de infraestrutura, qualificação da mão-de-obra, melhoria na qualidade dos produtos e serviços e estímulo ao conhecimento, com feiras e eventos da aviação.

“Com a redução dos impostos, virão mais empresas. As que estão aqui, como o aeroporto de Goiânia, já manifestam a intenção de trazer mais investimentos e a área se transforma num grande polo, gerando empregos e renda. Para completar, faremos parcerias para requalificar a área, melhorando as vias de acesso e facilitando a logística para as pessoas”, destaca o secretário de Desenvolvimento e Economia Criativa, Thales Queiroz.  

As regiões beneficiadas envolvem empresas relacionadas a fabricação de aeronave, de peças, de tecnologia, manutenção de aeronaves, hangaragem, distribuição de combustíveis, táxi aéreo, assessoria de documentação, empresas de transporte, táxi, estacionamento, locação de veículos, e-commerce, hotelaria, alimentação, educação e ensino, entidades de classe, espaço de eventos, saúde e centros comerciais e de lazer.

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