Presidente do Crea em Goiás explica como prevenir acidentes com animais em obras
Em Goianápolis, um cachorro precisou ser resgatado após cair em um buraco descoberto
Além de transtornos na rotina dos motoristas e pedestres, o início de obras em vias públicas do estado tem provocado o aumento de acidentes envolvendo animais. Em Goiás, a falta de sinalização nas intervenções impactou diretamente na frequência das ocorrências.
Um dos casos mais recentes foi registrado na última terça-feira (06), quando um cachorrinho precisou ser resgatado por populares após cair em um buraco descoberto numa construção, em Goianápolis.
Ao Portal 6, o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-Go) e engenheiro civil, Lamartine Moreira Junior, explica que, durante o andamento de uma obra, os construtores devem ficar atentos a algumas regras para impedir acontecimentos desse tipo.
De acordo com ele, é obrigatório que os trabalhadores deixem sinalizado os locais em que os serviços estejam ocorrendo, como no caso de buracos.
“Os pets machucam muito as patas por serem a parte que fica com mais contato com os detritos das construção. É preciso sempre respeitar as normas de segurança. Nos casos de danos causados na calçada, é imprescindível sinalizar o local e reparar o dano o mais rápido possível”, explica.
Segundo Lamartine, é de responsabilidade dos construtores deixar as cercanias – região que fica ao redor do núcleo populacional – em boas condições de segurança e trafegabilidade para os pedestres.
Para quem é tutor de pet, o profissional ainda faz um adendo e orienta uma certa atenção na escolha do local para passear com o animal.
A entrada em locais de construção, inclusive, só pode acontecer se a pessoa tiver autorização e estiver utilizando equipamentos de segurança como óculos, capacetes, botas de proteção e afins.
“Existem regras rígidas para entrar em construções, como uso de capacetes, botas de proteção, óculos entre outros equipamentos de segurança. Por isso, nem donos, nem pets devem entrar nesses espaços sem autorização e/ou utilizando equipamentos de segurança para os humanos e o pet no colo, nunca caminhando na obra”, finaliza.