6 doces típicos de Goiás que deixam os gringos com água na boca

Eles carregam o gosto de uma terra rica em biodiversidade e saberes populares

Não é só de pequi e pamonha que vive a cozinha goiana. Quando o assunto é sobremesa, Goiás também dá um verdadeiro show de sabor e tradição.

De receitas que atravessaram gerações a delícias preparadas com frutas típicas do cerrado, os doces goianos conquistam não apenas os moradores da região, mas também turistas, e até gringos, que não resistem aos sabores exóticos e à história por trás de cada receita.

É fácil entender por que essas iguarias chamam tanto a atenção de quem visita o estado. Feitos artesanalmente, com ingredientes locais e muitas vezes colhidos no quintal, os doces típicos de Goiás trazem uma combinação única entre doçura, rusticidade e memória afetiva.

Sejam servidos após o almoço, em festas religiosas ou nas tradicionais feiras do interior, esses doces ocupam lugar de destaque na cultura alimentar do Centro-Oeste.

6 doces típicos de Goiás que deixam os gringos com água na boca

1. Compota de caju-do-cerrado

Um dos maiores clássicos é a compota de caju-do-cerrado, uma fruta nativa da região, mais azedinha e menor que o caju comum.

Cozido lentamente com açúcar, o doce resulta em uma calda encorpada e um aroma que desperta a curiosidade de qualquer estrangeiro.

2. Doce de mangaba

Outro campeão de elogios é o doce de mangaba, preparado com a fruta nativa de sabor intenso.

Seu preparo exige cuidado: a fruta precisa amadurecer fora do pé para perder o amargor e revelar seu potencial adocicado. Quando bem feito, o doce lembra geleia, mas com textura mais cremosa.

3. Doce de leite talhado

Já o doce de leite talhado, muitas vezes feito no fogão a lenha, é um daqueles segredos passados de avó para neta.

Leite, limão e açúcar se transformam numa massa granulada, densa e caramelizada, que faz qualquer paladar internacional se render.

4. Arroz doce com rapadura

O arroz doce com rapadura, uma variação regional do clássico brasileiro, também surpreende.

No lugar do açúcar refinado, entra a rapadura derretida, que confere cor, textura e um sabor marcante, diferente de tudo o que turistas estão acostumados.

5. Doce de buriti

Não se pode esquecer do doce de buriti, extraído da polpa da fruta típica dos verões goianos.

Com seu tom âmbar e gosto levemente amendoado, é quase um patrimônio da culinária do cerrado.

6. Doce de mamão verde cristalizado

E, por fim, o doce de mamão verde cristalizado, aquele das vitrines coloridas nas feiras, que exige técnica para ficar com brilho e crocância por fora, mantendo a maciez por dentro.

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