Casa de ex-secretário, Ismael Alexandrino, é alvo de operação de busca e apreensão

Conforme Polícia Civil, ação visa combater fraudes em contratos supostamente feitos de organizações

Karina Ribeiro Karina Ribeiro -
Casa de ex-secretário, Ismael Alexandrino, é alvo de operação de busca e apreensão
Imagem mostra ex-secretário Ismael Alexandrino. (Foto: Reprodução)

Atualização, às 10h57

Uma operação da Polícia Civil está sendo realizada, nesta quinta-feira (26), a operação “Sinusal”, e visa combater fraudes contratuais supostamente praticadas por empresas e Organização Social que atuam no âmbito da Secretaria Estadual de Saúde. Uma das casas onde ocorreu busca e apreensão, por volta das 6h30, é do ex-secretário de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino.

No local, foi preso o irmão do ex-gestor da pasta, Daniel Alexandrino, que deve prestar depoimento ainda nesta quinta-feira. A informação foi dada em primeira mão pelo repórter da TV Anhanguera, Honório Jacometo.

Os crimes investigados são: falsidade ideológica, documentação falsa, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Até agora, foram cumpridos três mandados de prisão temporária e 17 mandados de busca e apreensão, além de bloqueio e sequestro de bens.

Leia comunicado na íntegra do ex-secretário de Saúde e deputado federal, Ismael Alexandrino:

Sobre os recentes acontecimentos, a defesa esclarece que o ex-secretário
estadual de Saúde Ismael Alexandrino está colaborando com as autoridades na
referida investigação, inclusive ao fornecer a senha de seu aparelho de telefone
celular.

Enfatiza-se que, durante a sua gestão à frente da Secretaria Estadual de Saúde,
Ismael sempre garantiu total transparência e lisura em todos os processos da Pasta.

Tal fato fez com que a SES atingisse 100% de pontuação no Goiás Mais
Transparente 2022, permanecendo com o Selo de Ouro da premiação, segundo a
Controladoria Geral do Estado (CGE) e o Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Sobre a investigação, a defesa aponta que requererá acesso aos autos para
verificar possíveis nulidades como a ausência de contemporaneidade para o ato e a
usurpação de competência da Justiça Federal e do Supremo Tribunal Federal.

Por fim, esclarece-se que o ex-secretário de Saúde continuará à disposição
das autoridades para eventuais esclarecimentos que se fizerem necessários.

 

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