Outubro Rosa: cinco sinais de alerta para o câncer de mama
No Brasil, essa é uma das doenças que mais matam mulheres, embora ela também possa aparecer em homens
O movimento “Outubro Rosa” teve incluído nos Estados Unidos, em um evento chamado “Corrida pela Cura”. Ele tinha o objetivo arrecadar fundos para uma pesquisa realizada pela instituição Susan G. Komen – Breast Cancer Foundation.
No Brasil, essa é uma das doenças que mais matam mulheres, embora ela também possa aparecer em homens.
-> Fatores de risco:
•Sedentarismo
•Obesidade e sobrepeso;
•Consumo excessivo de bebidas alcoólicas e tabagismo;
•Exposição frequente a radiações ionizantes para tratamentos.
->Histórico hormonal:
-Primeira menstruação antes dos 12 anos;
-Primeira gravidez após os 30 anos;
-Menopausa após os 55anos;
-Uso de contraceptivos hormonais;
-Reposição hormonal pós-menopausa.
-> Histórico Familiar:
•Histórico de câncer de ovário na família
•Alteração genética, especialmente, nos genes BRCA1 e BRCA2
•Casos de câncer de mama na família (principalmente antes dos 50 anos, homens ou mulheres);
->Principais sinais de alerta para o câncer:
-Caroço ou nódulo nas regiões das mamas, mesmo que indolor ao toque
-Pele com alterações, seja avermelhada ou retraída;
-Alterações nos mamilos;
-Caroço ou nódulo nas axilas;
-Saída de líquido desconhecidos pelos
mamilos
->Diagnóstico precoce
O Ministério da Saúde recomenda que todas as mulheres entre 50 e 69 anos realizem a mamografia de rastreamento a cada dois anos.
A mamografia de rastreamento é realizada quando não há sinais ou sintomas suspeitos.
Procure sempre acompanhar com seu Ginecologista.
-> E como enfrentar o câncer de mama?
Sempre busque ter conhecimento sobre a doença, a busca pelos seus direitos, a formação de uma rede de apoio, e ainda o comprometimento em cuidar de sua saúde de maneira geral.
Durante as consultas com seu médico, busque entender sua condição de saúde, quais medidas pode tomar para enfrentar a doença com uma boa qualidade de vida, pergunte sobre o seu tipo de câncer, qual será seu esquema de tratamento.
Lembre-se que os questionamentos e a insegurança frente a esse momento são todos válidos.
Rizek Hajjar Gomides é médico, formado pela Uniceplac – Brasília. Especialista em Clínica Médica pelo Hospital IGESP – SP. Especialista em Cardiologia pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – InCor. Fellow em CardioOncologia pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo – ICESP e InCor. Tem consultório próprio em Brasília e escreve no Portal 6. Siga-o no Instagram: @rizekhajjar