Maior narcotraficante preso pela operação Cavalo Doido da PF é de Anápolis

Da Redação Da Redação -

Atualizada às 22h48 com correção

A Polícia Federal deflagrou ontem (04)  a Operação Cavalo Doido para desmantelar uma quadrilha que agia no tráfico internacional de entorpecentes. Ela distribuía drogas produzidas no Paraguai para os estados de Goiás, Pará, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul.

A Operação, que já é considerada uma das maiores operações da PF nos últimos anos, prendeu o líder da quadrilha de drogas, Washington Fabiano Dorado, em Anápolis.

(Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)

(Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)

A esposa dele, Nathália da Silva Dorado, também teve a prisão preventiva solicitada pelo Ministério Público Federal.

A Operação

Mais de 200 policiais participam da operação, realizada em conjunto com a Polícia do Paraguai. Equipes estão responsáveis pela destruição de plantios de droga nas fazendas de propriedades do grupo criminoso. Ao todo são 81 medidas judiciais, sendo 21 mandados de prisão preventiva, 11 mandados de prisão temporária, 15 conduções coercitivas e 34 mandados de busca e apreensão, cumpridos, simultaneamente, nos estados de Goiás e Mato Grosso do Sul.

A PF identificou uma das rotas do grupo, que entrava pela região fronteiriça de Pedro Juan Cabalero, vinda do Paraguai. No decorrer das investigações, foram apreendidas mais de 10 toneladas da droga, armas de grosso calibre e carros de luxo. Estima-se que o grupo tenha movimentado mais de 1 bilhão de reais. Foram bloqueadas 80 contas bancárias do grupo.

Os investigados responderão por tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico, corrupção ativa, tráfico internacional de armas, adulteração de arma de fogo e porte ilegal de armas. Somadas, as penas podem ultrapassar 30 anos.

‘Cavalo Doido’

O nome da operação “Cavalo Doido” é uma referência ao modo de transportar a droga. Os veículos utilizados tinham bancos e acessórios arrancados e todo o espaço era ocupado com grande quantidade de drogas, sem qualquer tipo de disfarce. Carregado, o carro vinha em grande velocidade, sem paradas, e sem respeitar qualquer tipo de sinalização ou autoridades públicas. O objetivo era evitar perdas e chegar o mais rápido possível ao ponto onde o entorpecente seria vendido.

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