“Admiradores” que criam dubiedade na reputação alheia

Carlos Henrique Carlos Henrique -

Pessoas que admiram com ódio e adoram destruir a reputação de quem os intimida com sua presença e com sua vida, não se contentam em se auto-aniquilarem.

Gente assim procura se aliar e escolher a dedo seus pares que são facilmente manipuláveis para gerar uma “relação simbiótica” e agirem de forma que o veneno seja disseminado com rapidez, alcançando o máximo de aderentes ao programa difamatório para se fortalecerem nesse plano.

Você já presenciou situações em que o admirador aponta seu alvo e comenta com seus pares algo sarcástico e indiscreto, para expor sua vítima com tamanha persuasão e artimanha? Acredito que se realmente se garantisse não se utilizaria desse tipo de artifício. Não viveria em função de destruir a imagem do outro, de difamar, de colocar pessoas que nada tem a ver com suas frustrações contra seu objeto de culto; perdendo tempo precioso construindo uma “má reputação” para o outro ao invés de construir em si mesmo caráter sólido – geralmente pessoas que assim fazem, em algum momento foram contrariados por sua vítima e isso já é o suficiente para manifestar seu instinto infantil destrutivo.

Alguns passam anos ou até mesmo a vida inteira sustentando a má reputação que criou para derrubar o outro. Chegam a acreditar nas próprias versões e não se dão por satisfeitos nunca, enquanto manipulam sua própria imagem de bom mocinho ou de boa mocinha aos que estão ao redor, imagem essa saturada da conotação de pobre coitado que foi furtado de algo em dado momento de sua historinha medíocre. Na verdade, eles nunca sofreram o mal que pregam, mas, ao contrário, são eles que provocam o mal ao outro. Pessoas com orgulho ferido são mestres nisso.

Há casos que se tornam tão intensos que há a necessidade de acionar a Justiça para reverter os danos causados pelo ente difamatório. Mas e aqueles que adoram afirmar uma má reputação destrutiva e velada contra o outro? Esses já têm em si o seu juízo. Sua própria vida vai afundando no calabouço que sua língua cavou. Será como fogo que não apaga e consome-o por completo.

É óbvio que para quem sofre esse tipo de assédio é desagradável e muitos ficam angustiados com o que os outros ficam pensando a respeito, pelo medo da rejeição injusta. Mas não coloque toda sua energia nessa preocupação! Nem todas as pessoas acreditam nas palavras maldizentes a respeito de terceiros.

O mais importante de nossa existência é construir uma base sólida. Jamais alguém, por mais dissimulado que seja, poderá destruir. A sordidez das pessoas “aparentemente” nos destrói, mas o que somos no íntimo nosso caráter não pode ser arruinado.

E no final a vida sempre coloca às claras o que estava oculto e aquela má reputação que criaram pra você se comprovará no caminho existencial de quem sempre quis te impor essa categoria.

Pense nisso!

Gente boa, obrigada por reservar seu tempo para leitura desse texto. Até a próxima segunda-feira à tarde.

Deniza L. Zucchetti é escritora nas horas vagas e mãe em período integral.

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