Trânsito no cruzamento da Avenida Goiás com Brasil já está liberado

Antes previsto para mais de um mês, os trabalhos no local duraram 15 dias e foram feitos até mesmo de madrugada e aos finais de semana

Danilo Boaventura Danilo Boaventura -

Desde às 10h desta quinta-feira (06) o tráfego de veículos está liberado no cruzamento das avenidas Goiás e Brasil, duas das principais do Centro de Anápolis.

Há duas semanas, o trecho foi interditado pela Companhia Municipal de Trânsito e Transportes (CMTT) para um desvio da rede de esgoto que passava por debaixo do viaduto.

O procedimento era reivindicado pela Saneago e, se não fosse feito, poderia comprometer a estrutura do elevado.

Antes previsto para mais de um mês, os trabalhos no local duraram 15 dias e foram feitos até mesmo de madrugada e aos finais de semana.

Agora, segundo a Segundo a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos, apenas o trecho da alça do viaduto em frente ao estacionamento do Centro Administrativo continuará interditado.

Entenda

As obras, que dificultaram o trânsito, deveriam ter sido feitas em 2015, de acordo com a gerente da Saneago em Anápolis, Tânia Valeriano.

“Após o anúncio da construção deste viaduto, há quatro anos, a Saneago solicitou o projeto de remanejamento das redes à Prefeitura e alertou para que as obras não fossem iniciadas sem este planejamento”, explicou. Mesmo assim, ela diz, a construção começou.

A questão é que uma parte da estrutura de sustentação do viaduto foi construída em cima de um interceptor de esgoto, quando na verdade deveria ter sido feito o desvio do encanamento.

“Se a Saneago tivesse precisado fazer manutenção no local, por exemplo, não seria possível. A obra teria que ser feita em caráter emergencial, o que complicaria a situação”, explica o secretário municipal de Obras e Serviços Urbanos, Francisco Lacerda.

“O trabalho da gestão atual é orientado pela responsabilidade, tanto em relação aos cidadãos quanto ao dinheiro público, nosso objetivo é entregar obras com qualidade para a população, duráveis e que impactem positivamente a cidade”, comentou o prefeito Roberto Naves.

Faltou projeto

O modelo de licitação utilizado para esta obra foi o Regime de Contratação Diferenciado (RDC Integrado), ou seja, não existia projeto para iniciar os trabalhos, explica o prefeito.

“Neste modelo, você vai aprovando partes do projeto e executando ao mesmo tempo. Então, esta obra de desvio da rede de esgoto estava prevista não porque havia um projeto, mas porque a Saneago notificou a gestão de 2015”, explicou o prefeito.

Na licitação pelo modelo tradicional, que é o utilizado pela Prefeitura atualmente, é necessária a aprovação do projeto completo antes de tudo, inclusive prevendo custos detalhadamente, a emissão de alvará de construção, de licença ambiental, entre outros trâmites que garantem a plena execução das obras.

A intervenção faz parte do conjunto de obras que compõe um projeto macro de mobilidade urbana em Anápolis, financiado pela Caixa Econômica Federal no valor de R$ 74 milhões, ainda em 2015.

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