Homem não foi assassinado em Anápolis apenas por ser paraense, afirma PC

Corporação trabalha com outra linha de investigação. Chega a seis o número de menores envolvidos

Da Redação Da Redação -

O Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) da Polícia Civil (PC) descartou a hipótese de que José Maria Nascimento Souza, de 34 anos, tenha sido assassinado por xenofobia.

O caso, que chocou Anápolis, aconteceu na madrugada do último domingo (10), na Vila Esperança, bairro periférico da região Sudeste da cidade.

De acordo com o delegado Vander Coelho, titular do GIH, uma testemunha inicialmente ouviu o grupo de adolescentes responsável crime afirmar que mataria o rapaz por ser “paraense”. Essa declaração, porém, tinha outro significado.

“Nós entendemos que um familiar do José Maria sofreu uma tentativa de homicídio há cerca de um mês por um desses menores. Por conta disso, a vítima e outros parentes resolveram se vingar e criou uma rixa dentro do setor. Os dois grupos eram rivais e, como toda a família é do Pará, o grupo de José Maria ficou conhecido por paraenses”, explicou ao Portal 6.

(Foto: Reprodução)

“Esses menores também praticavam outras condutas e ficaram conhecidos como uma gangue. Os dois grupos vinham discutindo, proferindo ameaças mútuas e, no dia dos fatos, houve uma discussão anterior e os adolescente invadiram a casa. Eles realmente disseram que matariam os paraenses, mas não por serem do Pará e sim porque era como intitulavam o grupo”, acrescentou.

Ainda de acordo com o delegado, outros dois adolescentes também foram identificados como participantes da ação criminosa e estão à disposição da Justiça. Com isso, chegou a seis o número de menores envolvidos.

O GIH já concluiu o caso, fez um relatório e agora o inquérito foi remetido para ser concluído pela Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (DEPAI).

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