Saneago não cortará a água de quem atrasar pagamento durante a quarentena geral, garante Caiado

Governador afirma que também pediu à Enel e às operadoras de telefonia móvel e fixa para que façam o mesmo com os seus clientes

Da Redação Da Redação -

Em entrevista nesta sexta-feira (20) ao Fala Goiás em Rede, das Rádios Brasil Central AM e RBC FM, em cadeia com outras rádios goianas, o governador Ronaldo Caiado (DEM) garantiu que a Saneago não cortará o fornecimento de água para quem não puder pagar a conta na data do vencimento, até passar o período de quarentena geral do Covid-19, o novo coronavírus.

“Determinei à Saneago que não corte nenhum abastecimento de água. Lógico, que as pessoas que podem quitar continuem quitando. Não é justo também se aproveitar do momento. Solicitei à Enel para que não corte energia. Tive videoconferência com as empresas de telefonia, pedindo a elas que não cortem o sinal das pessoas, que precisam dele inclusive para trabalhar”,  garantiu Caiado.

Na entrevista, ele foi enfático ao pedir a compreensão dos goianos para este momento de crise, fez apelo aos prefeitos para que colaborem, pediu a empresários e garantiu esforço junto ao governo federal para a concessão de recursos, linhas de crédito e mais benefícios sociais para socorrer as pessoas que mais necessitam nesse momento em que tudo está praticamente paralisado.

“Digo a todos: as minhas decisões têm a autoridade de um governador, mas têm também a consciência de um médico. Tenho a consciência tranquila do que estou fazendo. Peço às pessoas que não tentem politizar o assunto. Eleições faremos em outro momento. Agora, estou cuidando de vidas”, afirmou, reiterando para a não politização desse assunto em um momento de gravidade vivido pela sociedade como um todo.

O governador cumprimentou todos os que estão mantendo a segurança pública e a ordem no Estado, também as áreas de alimentos, de segurança alimentar e venda de alimentos, que permanecem abertas. Tudo isso, segundo ele, convalidado pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO).

“Todos os demais estabelecimentos devem ser fechados. Se não cumprirem a ordem, poderão ser multados e as pessoas detidas, julgadas e condenadas por um prazo de até um ano. É inaceitável, neste momento, nós não termos um compromisso com a vida”, observou Caiado, pontuando que quando os brasileiros vieram da China para quarentena em Anápolis já tinha conhecimento de que uma hora esse vírus chegaria aqui.

“E desde lá começamos a tomar as providências para impedir a rápida propagação dele em nosso estado. Já temos aqui um hospital de retaguarda, o Hospital do Servidor, com 222 leitos preparados para receber os pacientes com complicações maiores”, assinalou, citando o HDT também como referência para receber, o Hospital das Clínicas e os apoios da Vigilância Sanitária e dos agentes de comunitários de saúde, além das ambulâncias com respiradouros de circuito fechado que foram disponibilizadas.

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