Período crítico da pandemia em Goiás será de 22 a 27 de julho, estima Ismael Alexandrino

Nesses dias os setores público e privado de saúde poderão sofrer a maior pressão

Da Redação Da Redação -

O secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino, afirmou nesta quarta-feira (08) que o estudo elaborado pela Universidade Federal de Goiás (UFG) aponta a tendência de que o período mais crítico da pandemia da Covid-19 seja de 22 a 27 de julho próximo. Nesses dias os setores público e privado de saúde poderão sofrer a maior pressão.

“Acredito que já estamos vivendo o pico, que deve culminar no dias 22 a 27, e tende a diminuir depois o número de casos e óbitos diários, pouco a pouco”, disse em entrevista ao radiojornal O Mundo em sua Casa, da Agência Brasil Central (ABC). Ismael Alexandrino acrescentou que foi dessa forma que aconteceu em outros países e em outros Estados do país.

O secretário disse que Goiás se preparou nesses mais de 100 dias após o início da pandemia. “Se não tivéssemos tomado as ações há mais de 60 dias, [o sistema de saúde] já teria colapsado”, enumerou o titular da SES-GO.

Ele citou que foram inaugurados cinco Hospitais de Campanha, o número de leitos de UTI dobrou em relação ao ano passado, foram aumentados os leitos de enfermaria, quase 2 mil pessoas foram contratadas e mais de 4 milhões de unidades de proteção individual (UPIs) foram distribuídas.

Ismael Alexandrino, secretário de Estado de Saúde. (Foto: Arquivo)

Disse ainda que foram distribuídos mais de 1.500 equipamentos para os hospitais estaduais, entre realocados e novos. “Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, se preparou, do ponto de vista de gestão, para enfrentar esse momento”, destacou.

O secretário destacou que Goiás tem descentralizado o sistema de atendimento de saúde, antes concentrado na capital, sendo que o Governo investiu na regionalização, de forma que hoje todas as macrorregiões de Saúde de Goiás têm UTIs.

Ismael Alexandrino argumentou que não podemos acompanhar o calendário europeu de reabertura das atividades, porque aquele continente, fora o Oriente, foi onde primeiro o novo coronavírus se disseminou. “Mesmo no Brasil os Estados vivem momentos diferentes da pandemia”, afirmou.

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