Violência contra crianças e adolescentes cresceu durante a pandemia em Anápolis

Orgão que recebe denúncias, o Conselho Tutelar lembra que as agressões não são apenas físicas

Caio Henrique Caio Henrique -

A quarentena geral para conter o avanço do novo coronavírus, que foi instaurada em Anápolis no meio de março, contribuiu para o aumento no número de casos de violência e agressão contra crianças e adolescentes do município.

Desde a confirmação do primeiro caso da doença, também em março, as medidas de isolamento sofreram diversas adaptações, conforme as mudanças na realidade da cidade.

Número de casos, taxa de ocupação dos leitos e busca por um alívio econômico foram algumas das variáveis analisadas pela gestão municipal.

Porém, seja para mais ou para menos, a regra sempre foi respeitar o distanciamento social e permanecer em casa sempre que possível, para evitar o contágio de novas pessoas.

E esse cenário, infelizmente, possibilitou um crescimento considerável nas denúncias de agressão contra crianças e adolescentes.

Para fins de comparação, de março até julho a cidade registrou um aumento de 20% no número de ocorrências do tipo, quando comparado com os mesmos quatro meses do último ano.

Responsável por esse controle e proteção, o Conselho Tutelar se mantém disponível para atendimentos no município, mesmo em meio a crise do vírus.

Vale ressaltar também que, para ser constatada a agressão, não precisa haver contato físico, já que a violência psicológica, por exemplo, é uma das formas mais recorrentes do crime e cabe denúncia.

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