Garotinha de 13 anos morre após complicações na gravidez e ‘parceiro’, de 41, está foragido
Crime de pedofilia e estupro de vulnerável agora está sendo investigado pela Polícia Civil e acompanhado pelo Ministério Público
A morte de uma adolescente de apenas 13 anos, que ocorreu no município de Uruará (PA), após complicações na gravidez, tem movimentado vários órgãos públicos e gerado muita revolta nas redes sociais.
O motivo? O ‘companheiro’ da garota e pai do bebê do bebê, identificado como Francinaldo Moraes, tem 41 anos.
As suspeitas do relacionamento, que se enquadra como pedofilia e estupro de vulnerável conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), começaram devido às postagens do homem no Facebook.
Desde que o óbito da garotinha foi confirmado, Francinaldo está desaparecido.
O Conselho Tutelar regional chegou a receber denúncias sobre situação em outras ocasiões, mas em nenhum momento conseguiu encontrar o homem junto com a adolescente.
“Mais ou menos há um mês recebemos essa denúncia e pedimos o apoio da Polícia Civil para ir até a casa onde eles moravam, mas não encontramos nenhum dos dois lá. Chegamos a ir lá outras vezes, mas em nenhuma a denúncia foi confirmada”, explicou a conselheira Maria de Jesus, em entrevista a UOL.
O caso só voltou a receber atenção no último sábado (24), quando a garotinha começou a passar mal e precisou de cuidados médicos.
“O hospital nos comunicou que a acompanhante dela, uma mulher cujo parentesco não sabemos, queria impedir a transferência da menina para Altamira. Ela já estava com o feto morto na barriga e precisava de um atendimento de mais suporte”, confirmou Maria.
Com a intervenção do Conselho Tutelar, a acompanhante da adolescente permitiu a transferência dela para um hospital com mais estrutura na cidade vizinha. A menina morreu no caminho.
Nas redes sociais, apesar de foragido, Francinaldo lamentou a morte dela.
O Ministério Público do Pará deverá acompanhar de perto o trabalho da Polícia Civil na investigação do crime.
Tanto Francinaldo quanto os pais da garota, que foram indiferentes à situação da adolescente, poderão responder pelos crimes.
O hospital também deverá investigado por possível negligência e imperícia, devido ao fato da mãe e do bebê terem falecido.